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Especialistas discutem
o futuro da justiça
R
enomados juristas se reuniram em Curitiba para debater os desa-
fios da justiça brasileira e traçar possíveis caminhos em direção ao
futuro. O seminário foi organizado pela OAB-PR com apoio da Fa-
culdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Ao abrir o semi-
nário, o presidente da OAB-PR, José Lucio Glomb, afirmou que a “reali-
zação da justiça é um dos fundamentais anseios do homem ao longo da
sua história. Nos países que exercem a plena democracia, os cidadãos
buscam valer seus direitos com maior vigor e, naturalmente, tornam-se
mais exigentes em relação à máquina do judiciário”.
De acordo comdados relatados por
Glomb, em seu pronunciamento,
recentes levantamentos do Conse-
lho Nacional de Justiça (CNJ), cerca
de 85 milhões de processos estão
em andamento no país. “A pergun-
ta que se faz é como conciliar esse
extraordinário número com o que
nos oferece o judiciário para dar
uma resposta em tempo razoável.
A Constituição Federal garante a
razoável duração do processo, o
que por si só não representa maior
agilidade. É um princípio a ser con-
cretizado, mas encontra uma série
de obstáculos, eis que a demanda
Juiz federal Friedmann Anderson Wendpap, flósofo Roberto Romano, socióloga Maria
Tereza Aina Sadek, José Lucio Glomb, presidente da OAB-PR, secretária-geral adjunta
da OAB-PR, Juliana Colle Bretas, e jurista Teresa Celina Arruda AlvimWambier
Coordenadora do seminário, advogada Rogéria Dotti
Presidente da OAB-PR, José Lucio Glomb,
e o juiz federal Friedmann Anderson
Wendpap
Secretário-geral da OAB-PR Juliano Breda,
José Lucio Glomb e o doutor em educação
Joaquim de Arruda Falcão Neto