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nal dos Direitos da Pessoa com De-
fciência da ONU, em Nova Iorque, o
desembargador federal do Trabalho
da 9a Região, Ricardo Tadeu Fonse-
ca, falou sobre sua experiência como
defciente visual. “Ser cego não é um
problema meu, é uma característi-
ca. A sociedade é que temproblemas
para conviver com isto. E precisa su-
perar este problema”, argumentou.
Disse ainda que “falta superarmos
uma postura assistencialista com re-
lação a este segmento e entender
que são pessoas que têm plena cida-
dania. E para que esta cidadania pos-
sa ser exercida é necessário que a so-
ciedade assuma que temdefciências
culturais, arquitetônicas, tecnológi-
cas, que impedem o exercício de ci-
dadania destas pessoas. A sociedade
precisa corrigir suas próprias defci-
ências”, sustentou o desembargador.
Defciente visual aos 22 anos de ida-
de, Roberto Carlos II, o Dudu Braga,
é outro exemplo de superação. “Tive
a experiência dos dois lados da histó-
ria, inclusive acompanhando todos
os avanços que tem tido a questão da
inclusão da pessoa com defciência.
É um processo lento, não podemos
mudar toda esta história de uma hora
pra outra, avanços a gente consegue