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para advocacia iniciante; as relações institucionais com os poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário, além das conquistas nacionais em benefício dos advogados, a exemplo do
Simples Nacional, a premiação em Direitos Humanos do projeto OAB Cidadania, a aprova-
ção da lei que obriga a presença de advogados em inquéritos e investigações - proposta
formalizada por Breda e apresentada ao presidente do Conselho Federal da OAB – e a
aprovação da lei da advocacia dativa pela Assembleia Legislativa do Paraná, entre outras.
“A Ordem não atua pautada por interesses políticos, partidários ou econômicos. No Pa-
raná, na missão de defender a democracia e a ordem constitucional, agimos com inegável
independência e muitas vezes discordamos. Mas as críticas republicanas foram compre-
endidas e em nenhum momento perdemos a capacidade de diálogo”, afirmou Breda.
“Espero ter honrado os mais de 50 mil advogados nos últimos três anos”, finalizou Julia-
no Breda desejando boa sorte aos novos dirigentes.
O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, abriu a sessão emnome
do presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Ele destacou a responsabilidade da enti-
dade nos próximos três anos. “Noronha é um homem de Ordem, alguém que conhece a
instituição. Tenho a convicção de que Noronha em muito nos auxiliará nos próximos três
anos”, afirmou Lamachia.
“A OAB é mais do que uma instituição de classe. A Ordem tem um compromisso com
a fiscalização do exercício profissional dos advogados, com a defesa intransigente das
prerrogativas da nossa profissão, mas ela também tem compromissos institucionais com
a defesa da democracia, das instituições, dos direitos humanos, de uma maior justiça so-
cial. A OAB tem uma história que se confunde com a própria história da democracia brasi-
leira. Por isso, emmomentos de crise, a nossa instituição é tão demandada. Vivemos uma
crise ética e a sociedade busca cada vez mais a presença da instituição, a força da OAB,
notadamente pela sua história, pelo seu passado, pelo seu presente e seguramente pelo
seu futuro”, frisou Lamachia.
Prudência
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, aconselhou o novo
presidente da Seccional a buscar sempre prudência e firmeza. “A prudência para com-
preender que a democracia exige compreensão do dissenso, da diversidade. Feliz a
sociedade que sem embargos das divergências procura caminhos em conjunto e que
compreende o dissenso para recorrer à força do argumento. E firmeza para que não
se tenha crise de decidibilidade, para que continuemos neste caminho que a história
do Brasil cada vez mais reclama, um choque de República para que possamos nos or-
gulhar cada vez mais do país que temos e que há muito estamos tentando construir.
Firmeza para honrar a advocacia do Paraná e do Brasil”, afirmou.
“Se me fosse dado o nascer de novo, nasceria advogado. E é nesta medida que vejo
que procurar o diamante na mina do carvão, transformar a pedra bruta em uma tese
que venha a ser lapidada com solidez, como racionalidade sistemática, é uma das ta-
refas mais desafiantes que une não apenas experiência, mas também conhecimento.
E é por isso que ao lado das razões pessoais, razões institucionais nos unem aqui esta
noite. Que coloca num patamar diferenciado o papel de advogados e advogadas do
Brasil”, ressaltou o ministro do STF.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, enalteceu o comprometimento e a compe-
tência dos advogados Juliano Breda e José Augusto Araújo de Noronha. “Desde os
tempos da faculdade, Breda e Noronha demonstram vocação, aptidão para lideran-
ça, qualificação e uma concepção positiva de fazer política num processo de agluti-
nação e transformação”, afirmou. “Há uma conjugação de uma crise política econô-
mica sem precedentes no país. É muito difícil prever qual o caminho e quais serão
os projetos que irão livrar o país desta situação. Mas há algo novo que precisamos
ressaltar: vemos o fortalecimento de instituições que estão apontando caminhos
e respostas para a sociedade. Hoje temos uma expectativa e um grau de cobrança
positiva do poder judiciário, do Ministério Público, da Polícia Federal e da OAB. A
advocacia paranaense mais uma vez vai dar o exemplo e dignificar o nosso estado
para o país”, afirmou Fruet.
O governador Beto Richa, enalteceu em seu discurso o papel desempenhado pela
Seccional na defesa da sociedade, especialmente das liberdades democráticas e di-
reitos humanos. “A condução dos destinos do próximo triênio desta entidade, que
tem marcas indeléveis de atuação na história do Paraná é algo que reputo de grande
responsabilidade. E não só para a advocacia, mas, sobretudo, para os cidadãos que
buscam as garantias dos seus direitos”, afirmou.
