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Maringá. E daí para frente foi estabelecido
esse critério. Com isso, a Ordem ganhou
velocidade na concessão das inscrições e
nossos colegas do interior evitavam essas
despesas de vir para à capital para prestar
compromisso”, conta.
Alfredo de Assis Gonçalves Neto cita al-
guns detalhes que mostram o quanto a
Ordem evoluiu. Ele lembra que no pe-
ríodo em que exerceu a presidência da
Seccional, entrou em vigor o atual Esta-
tuto da Advocacia e da OAB, instituindo
a obrigatoriedade do Exame de Ordem.
“Na época, o número de candidatos era
grande, mas nada excepcional. Eram fei-
tas uma ou duas reuniões ao mês para a
entrega das carteiras aos aprovados, em
grupos de 20 a 30 novos advogados. Hoje
são feitas sessões semanais, com grupos
de 80 a 100 novos advogados”, compara.
Gonçalves Neto comenta que antes havia
um controle mais rigoroso na criação dos
cursos de Direito.
Em todo o Paraná não havia mais do que
20 faculdades – um panorama bem dife-
rente do atual. “Quando fui presidente
conseguia atender os interesses da Or-
dem indo ao gabinete após as 15h. Hoje
o presidente precisa ter dedicação quase
exclusiva para cumprir tarefas e atender
as reivindicações cada vez maiores da ad-
vocacia”, diz. Para Assis Gonçalves, es-
ses aspectos mostram o quanto a Ordem
cresceu, exigindo maior participação dos
advogados para fazer frente a essa nova
realidade.
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