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engrandecimento da seccional. “Reverencio todos aqueles que com o seu trabalho pavi-
mentaram essa estrada”, afirmou.
“Ninguém pauta a OAB, além dela própria. Muitos não querem ouvir o que nós temos a
dizer, mas a esses eu digo que diremos sempre o que a OAB deve dizer. Defenderemos
sempre a Constituição, o Estado Democrático de Direito e a boa aplicação das leis. Por
isso, como disse Luiz Vianna, ex-presidente da OAB Bahia, a OAB deve ser sempre o porto
da sociedade brasileira”, afirmou Noronha.
Em uma breve retrospectiva da história da OAB Paraná, Noronha recordou momentos
importantes da advocacia, destacando nomes como o de José Rodrigues Vieira Netto,
Elio Narezi e Eduardo Rocha Virmond. “A nossa Ordem sobreviveu a todas as tormentas
institucionais que conflagraram o país desde 1932. O Estado Novo, as duas quedas de
Vargas, o governo militar, a luta pela redemocratização. Foi protagonista de inúmeras
causas. Em 1972, sob o comando de Elio Narezi promoveu em Curitiba o Encontro de Pre-
sidentes da Seccionais, primeiro documento da OAB a condenar o arbítrio vigente com o
Ato Institucional nº 5. Em 1978, a 7ª Conferência Nacional dos Advogados, comandada por
Raymundo Faoro e Eduardo Rocha Virmond, antecipou o fim do AI-5, viabilizou a anistia e
a volta do regime de pleno direito”, disse.
“A OAB Paraná sempre teve vontade de empreender e surpreender. Sediamos três con-
ferências nacionais. Depois da histórica conferência de 1978, a de 1994, em Foz do Igua-
çu, e em 2011 a conferência de Curitiba. Com o passar do tempo, a nossa instituição se
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