Revista Ações Legais - page 100

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ESPAÇO DAS LETRAS
A LIBERDADE NO PENSAMENTO OCIDENTAL
Flavio Pansieri, Editora Forum, 636 páginas, R$ 159,00
Acoleção traz os títulos “A liberdadenopensamentoocidental”, pela Editora Forum. Sãoqua-
tro livros:“Liberdade da Antiguidade ao Medievo”, “Liberdade dos Liberais e o Pensamento
Social”, “Liberdade como Justiça” e “Desenvolvimento e Liberdade e o EstadoModerno”.
É uma viagemhistórica quemostra a importância e a representatividade da liberdade, segun-
do alguns dos maiores pensadores do Ocidente, como Cícero, Agostinho de Hipona, Maquia-
vel, John Locke, John StuartMill, AdamSmith, JohnRawls, entre outros. Oobjetivo é apresen-
tar a noção de liberdade contida nas obras desses importantes nomes que colaboraram com
a construção dos ideais da história do Ocidente dos últimos dois milênios emeio. Tambémde
contribuir para o debate sobre as instituições sociais e políticas que fomente uma sociedade
mais justa, plural, igualitária, mas primordialmente livre.
Emumperíodo no Brasil e nomundo emque se debate as polarizações políticas de forma tão
veemente, o resgate aos valores humanos e sociais se fazemessenciais. “Tal objetivo sóépos-
sível no contexto do Estado Constitucional Democrático, com regras conhecidas e aplicáveis
a todos, contexto no qual se respeitame se promovemos direitos e as liberdade, mantendo a
premissa fundamental da igualdade ao nascer e a liberdade ao morrer”, diz o autor. Os livros
possuemabordagens filosóficas, políticas e jurídicas acerca de temas fundamentais que com-
põemo cotidiano nos dias de hoje.
Na apresentação da coleção, o autor destaca que pertence a uma geração que presenciou a
queda doMuro de Berlim, o bicentenário da Revolução Francesa e o fimdos governos autori-
tários. Tal geração jamais sentiu qualquer ternura ou nostalgia por regimes totalizadores. Este
depoimento contextualiza a posição de que é uma geração que se posiciona de forma contrá-
ria aos discursos antidemocráticos que buscam soluções “convencionais e preguiçosas que
parecem às vezes ignorar o fracasso histórico fundamental do centralismo, recusando-se a
tencionar sobre os verdadeiros motivos de seu fracasso, independentemente de quais sejam
seus modelos e ideologias”, diz.
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