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É
inegável que o processo
judicial eletrônico favore-
ce o acesso da população
à Justiça e representa a concre-
ta exteriorização dos princípios
da simplicidade, informalidade
e celeridade, na medida em que
favorece cada vez mais o acesso
à Justiça, especialmente das ca-
madas menos favorecidas eco-
nomicamente. A velocidade da
tecnologia da informação está
afetando de forma irreversível
a rotina de vários tribunais bra-
sileiros e a virtualização se en-
contra em franca expansão de
informatização dos processos.
O processo eletrônico judicial é
visto pela maioria dos advoga-
dos, juristas, magistrados e pro-
fssionais do Direito como fer-
ramenta indispensável para a
melhoria da Justiça. No entan-
to, a diversidade de sistemas em
uso ainda causa inevitável con-
fusão e difculdades para a to-
talidade de sua utilização. O ad-
vogado menos habituado com
o mundo digital pode encontrar
Editora
NCA Comunicação
Jornalista responsável
Maria Isabel Ritzmann
MTB 5838
Redação
Ana Ferrarini
Heloisa Rego
Tatiana de Oliveira
Zinho Gomes
Fotos
NCA Comunicação
Correspondência
Rua 24 de Maio, 1087
Fone/Fax 055 41 3333-8017
Distribuição
Digital
Projeto Gráfco, Ilustração
e Design
Marcelo Menezes Vianna
marcelo@mmvestudio.com.br
As opiniões expressas em
matérias ou artigos assinados são
de responsabilidade de
seus autores.
difculdades em exercer sua atividade profssionais e até se sentir ex-
cluído. Talvez a implantação com mais cautela e a capacitação dos
profssionais sejam duas formas de fazer com que o processo eletrô-
nico venha mesmo a desempenhar sua função.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou que o Processo Judi-
cial Eletrônico (PJe) está à disposição dos tribunais de todo o país. O
PJe, desenvolvido pelo Conselho em parceria com os tribunais, é um
sistema de automação do Poder Judiciário, que permite eliminar ta-
refas processuais e a tramitação eletrônica dos processos judiciais. O
PJE pretende se tornar um sistema nacional de processo eletrônico.
Com cerca de 45 sistemas em uso hoje no país, ele poderia acabar
com a falta de uniformidade.
O workshop do processo eletrônico, realizado em Curitiba, recente-
mente, foi uma grande oportunidade para os profssionais do Direi-
to encontrar soluções para todas as dúvidas e difculdades sobre o
assunto. Foi organizado pela Escola Superior de Advocacia (ESA) e
a Comissão de Direito Eletrônico da OAB Paraná. Durante uma se-
mana, advogados receberam assistência técnica nos computadores
pessoais e orientações em várias palestras. Foram palestrantes José
Carlos de Araújo Almeida Filho, que abordou o Processo Eletrônico
e Princípio da Publicidade: uma questão atual; e Paulo Alfredo Ribas
Toledo, falou sobre o Projudi e Sistemas de Processo Eletrônico da
Justiça Estadual do Paraná; Bráulio Gabriel Gusmão tratou do Escri-
tório Digital e Sistemas de Processo Eletrônico na Justiça do Traba-
lho; Pedro Vieira da Silva Filho explanou sobre o processo eletrônico
e a mudança de paradigma para a realidade do profssional advoga-
do; Paulo Cristóvão de Araújo Silva Filho apresentou o projeto judi-
cial eletrônico, e Friedmann Anderson Wendpap mostrou o Eproc e
Sistemas de Processo Eletrônico na Justiça Federal.