Edson Vidal

Precisamos Rezar Muito.

Não importa qual seja o nome que você dá ao seu Deus e nem a religião que você professe, o importante é sentir que Ele sempre está ao seu lado em todas as horas e ocasiões. Quem não acredita e acha que Deus é uma criação da mente humana é um materialista que nunca interpretou os sinais de uma natureza esculpida por um Arquiteto dos Mundos.

Cada um acredita ou deixa de acreditar porque Ele deu aos seres humanos o livre arbítrio; ninguém é obrigado a nada e cada um traça na vida os rumos de acordo com a própria vontade. É a liberdade de pensar, agir e sentir sem amarras e nem freios.

Todas as religiões sofrem com o passar dos tempos transformações e descréditos, porque seus lideres são falíveis e suscetíveis de pecados; porém nenhuma delas deixa de falar num Criador Incriado e Pai de todas as coisas visíveis e invisíveis. 

Quem crê nunca está sozinho e sempre encontra forças para transpor os obstáculos da existência. Uma pergunta: por que escrever sobre um tema árido e às vezes controvertido? Não sei se é impressão só minha, mas parece que o brasileiro está distante de Deus, pois de uns anos para cá a religião então dominante parece ter perdido o rumo de seus ensinamentos, enveredando para um lado demagógico de fundo ideológico.

E ao se afastar da espiritualidade e adentrar em questões profanas perdeu milhões de adeptos e afastou muitos de seus seguidores para um limbo religioso. Uns reencontraram a fé em outros leitos, outros se tornaram céticos e críticos.

Vale dizer: Deus ficou e segundo plano e as pessoas passaram simplesmente a viver pela disputa do pão de cada dia. Não que tenham se transformado em ateus, mas se distanciaram das religiões. A fé ficou embarcada em uma nau sem rumo. E neste estágio de omissão germinaram as diferenças, o ódio, o desrespeito e a mentira.

Em nome de um Estado laico a religião foi ignorada nas escolas e atos solenes. As famílias estão se decompondo e o desamor entre os próximos está refletido nas banalizações da violência e da própria vida. A morte está sendo tratada com insensível e estranha naturalidade, cuja dor pela perda só é sentida mesmo pelos mais próximos e por mais ninguém. O velório é mero palco para encontro social com muitas conversas e piadas.

Igualmente, não dá para esquecer a hipocrisia de um candidato presidencial comunista e declaradamente ateu e sua folclórica vice, que na intenção meramente eleitoreira participaram de uma Missa Católica onde “degustaram” a Hóstia Sagrada e foram solenemente abençoados por um sacerdote (?). Teatro de puro mau gosto dentro de um local que deveria ser sério. E muito menos dá para esquecer a Missa celebrada por outro sacerdote (?) da Igreja Católica, em um  altar improvisado no Sindicato dos Metalúrgicos, para consagrar a despedida da liberdade de um canalha como Lula.

E Tudo sob os olhos e proteção do argentino Francisco. Mesmo assim o brasileiro não pode perder a fé, nem dar as costas para Deus. Ele está acima dos erros humanos.

Chega a ser confortador, neste momento tão vazio de religiosidade, ver um Presidente de a República repetidas vezes dar provas de sua fé e crença em um Ser Invisível.

O povo brasileiro estava desacostumado de  presenciar um homem público agradecer ao Criador levantando preces para um país melhor. Eis um bom exemplo a ser seguido porque não custa nada rezar e pedir a proteção Divina, para que o Brasil encontre o desenvolvimento, a paz social e o seu destino histórico.

E para isto, precisamos mais do que nunca rezar muito e ter fé de que o pior ficou para trás...

“Orar é ato de fé . É no torvelinho das paixões e desencontros que o homem busca no amor de Deus, o Porto Seguro para viver em harmonia e progresso. O Brasil necessita de oração e menos conversa; de compreensão e menos ódio; e de um futuro que seja o presente!”.
Edson Vidal Pinto

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