Tá, Você Quer Quem?
É sempre assim: o sujeito se candidata e se elege pela vontade da maioria do povo para um cargo majoritário de Governador ou de Presidente da República, e depois quando vai compor sua equipe de assessores tem que vestir saia justa pelo descontentamento dos nomes escolhidos.
No caso específico do Bolsonaro ele foi o único que disputou sozinho com sua insignificante legenda partidária e conseguiu se eleger. Diferente do que ocorreu em nosso estado em que o candidato coligou até com o time do Barreirinha Futebol Clube.
Nesta hipótese o Ratinho teve que preencher seu secretariado de acordo com as promessas partidárias assumidas e acomodar o que fosse mais conveniente à terceiros. E o Presidente, não. Escolheu seus ministros como quis ou atendeu por conveniência própria nomes indicados, mas que estavam dentro de seu viés administrativo.
É por isso que nomeou e tem livre arbítrio para demitir qualquer um deles sem consultar ninguém. Pois, bem. É claro que nem todos os ministros que foram escolhidos agradou a opinião pública, o que é perfeitamente normal. Ninguém nasceu com bagagem de ministro e nem de secretário de estado. Mas tudo tem limite.
O Presidente por vontade própria decidiu convidar a renomada atriz Regina Duarte para comandar a área da cultura sabidamente sensível pelos descompassos e embates políticos e ideológicos de seus múltiplos beneficiários.
É sabido e consabido que neste núcleo de indivíduos estão agregados, entre outros, músicos, cantores, atores, dançarinos, escultores, regentes, compositores, pintores, escritores e poetas -, todos responsáveis direta e indiretamente pela criatividade que educa, disciplina e entretém.
As civilizações não deixariam seus próprios rastros se não fosse por intermédio de seus artistas. É claro que entre eles existem pomos de discórdias e enfrentamentos, opiniões díspares e muita vaidade em jogo; onde cada segmento pleiteia merecer do Estado a melhor atenção e aquinhoamento. E como são hábeis, bem articulados e muitos até inteligentes, não é fácil ajustar política pública que possa satisfazer todos o grupamento. E melhor do que ninguém a Regina sabe disso, porque tem experiência suficiente sobre o temperamento e pretensão dos atores que militam no palco cultural.
E ela só pelo fato de aceitar o cargo, está sendo publicamente hostilizada por aqueles que não aceitam a opção ideológica do Presidente. Na época do borracho Lula e da impagável Dilma eles aceitavam sem rejeição qualquer um, até o Gil. Pois bem, estes críticos perderam a eleição e seus ídolos de barro foram pulverizados pela corrupção. E agora querem o que? Que o Bolsonaro nomeie para dirigir a Cultura a Montenegro, o Chico Buarque de Holanda ou a Carolina Ferraz? Como diria o Robin: “- Santa ingenuidade!” Essa turma da esquerda festiva e dos autodenominados “do contra”, não sossegam e fazem de tudo para destruir reputações de pessoas que pensam e agem de maneira contrária às suas. São verdadeiras toupeiras que cavam buracos para enterrar o Brasil.
Só que vão ter que amargar e ruminar a derrota por alguns anos, pois o atual Presidente apenas completou um ano e um mês de mandato e está ainda longe o término de seu governo e de sua desenhada reeleição.
Que a “namoradinha do Brasil” se assessore muito bem cumpra com zelo e dignidade suas tarefas; e quanto às críticas que seja uma verdadeira “Malu Mulher”, pois competência sabidamente não lhe falta...
“Quer ser execrado publicamente? É só o Bolsonaro lhe convidar para compor o seu governo. Pois a “esquerda” e os “do contra” estão inoculados por um vírus marxista tão obtuso, que não sabem mais distinguir o que seja civilidade e bom senso. Bem que dizem modernamente: “os cães ladram e as motocicletas passam!”
Edson Vidal Pinto