Vamos para a rua!
Existe uma convocação geral para o próximo dia 15 de março, conclamando os cidadãos brasileiros a participarem de manifestação pública que possa servir para despertar o Parlamento e o STF, afim de que seus integrantes passem há pensar um pouco mais no Brasil e não mais em chantagens, barganhas e filigranas de jurisprudência obsoleta.
Tanto os presidentes da Câmara como do Senado, devidamente mancomunados, tentam articular meios de subtrair a governabilidade de um Presidente da República legitimamente eleito e diplomado. E por seu turno o Presidente do STF e alguns de seus pares, têm reiteradamente concedido benesses a presos condenados; concessões absurdas de habeas corpus e liminares ao arrepio da lei, tudo com intuito de favorecer grupos políticos, empresariais e pessoas físicas de suas relações de amizade. E que ninguém diga que tais favores não estão provados, porque são verdades sabidas.
Ninguém em sã consciência dúvida que o país está vivendo profunda divisão motivada pela aparente queda de braço entre a esquerda festiva, que no governo dilapidou o Estado, e aqueles que acreditam no progresso, lutam e querem continuar respirando os ares da liberdade, da ordem e do respeito às Leis. Neste impasse cívico estão de um lado os que defendem a imediata intervenção das Forças Armadas que sabidamente detêm todo o aparato bélico militar e meios legais para conter os abusos que atentam contra o regime democrático; e de outro lado os chamados legalistas por conveniência ou passividade, que acreditam piamente que tudo poderá ser resolvido com panos quentes e de acordo com o bom senso. O que dá para duvidar dos referidos acomodados de sofá e pela boa vida que levam.
No entanto, mesmo estes, não devem deixar de atender o chamamento cívico, indo à rua para demonstrar sua insatisfação e clamar que a onda da corrupção do passado passou de roldão, e ninguém mais quer que ela volte. É preciso remover do país o lixo e também dissipar de vez o ácaro que no meio dele resiste e insiste em procriar.
Basta de homens públicos servis, demagogos e populistas que se aproveitam da ignorância alheia para sobreviver; dos políticos profissionais que apenas olham para dentro de seus próprios bolsos; dos apadrinhados que vivem das benesses de cargos públicos comissionados sem se importarem com o futuro do povo; e acabar de vez com a impunidade nefasta que é causa geradora de todos os males que maculam a paz social.
A maioria dos eleitores mudou o governo na esperança de melhores dias, e queiram ou não (os do contra) neste primeiro ano o Presidente da República melhorou muito o país, sem considerar que não houve um único ato de corrupção, pois está ditando medidas saneadoras e está muito bem assessorado pela sua ótima equipe de colaboradores. E isto tem despertado uma reação explosiva naqueles que querem sempre o pior para o Brasil, pois não lhes interessa ver o povo feliz.
E desta vez eu vou para a rua registrar com minha presença toda a minha indignação pelos rumos orquestrados pelos Toffolis, Maias, Locumbres et catervas que são figuras perniciosas a vida pública. Vou desabafar e espero ser um no meio de uma multidão que como eu, acredita que poderemos ainda deixar um país mais esperançoso, para nossos filhos, netos e bisnetos...
“Vamos protestar juntos na rua com demonstração silenciosa e ordeira, de que o Brasil ainda é dos brasileiros que tem consciência e respeito às leis do país. E que jamais nos curvaremos àqueles que, embora revestidos de autoridade, não são dignos por suas ações a atitudes contrárias a decência e ao dever de servirem a Pátria.”
Edson Vidal Pinto