Simples Constatação
Falo com você que está lendo para dizer o óbvio: desde que terminou o chamado “anos de chumbo” o país passou a ser desmontado aos poucos, começando com a onda do sindicalismo partidário e ideológico que incitou os “trabalhadores” a praticarem desordens nas ruas, orquestrou invasões em prédios públicos e afrontou a autoridade do Estado. Com benesses e proteção dos vários governos que antecederam ao atual surgiu o movimento guerrilheiro do MST, que arregimentou pobres das periferias e das zonas rurais para compor suas milícias.
Eclodiu a corrupção na Administração Pública envolvendo estatais com ligações espúrias com políticos, empresários e agentes públicos não apenas para proporcionar riquezas ilícitas para muitos deles, como, principalmente, encher de dinheiro os cofres de partidos políticos de esquerda para aliciarem eleitores e permanecer no Poder. Outra ideia colocada em prática foi destruir a organização das universidades públicas ao permitir que o seu maior dirigente fosse escolhido por eleição “interna corporis”, quando professores, alunos e funcionários tiveram direito ao voto. O cargo de Reitor perdeu toda a sua mística e grandeza passando a ser um mero administrador e representante de alas político-partidárias.
A licenciosidade foi pouco a pouco sendo incutida no seio do sociedade com grupos minoritários passando a exigir direitos e ultrapassando as raias da moralidade. Cogitou-se até no casamento entre pessoas do mesmo sexo,- porém obtiveram o reconhecimento civil do estado de convivência comum, adoção de filhos e tudo sob a parcimônia dos mais tradicionalistas. Foi quando a família como tal reconhecida passou a ruir com a ajuda da imperiosa necessidade dos pais trabalharem fora de casa para manter suas proles. Em decorrência o distanciamento dos filhos, a falta de orientação e o desamor. A profissão de militar das forças armadas deixou de ser objetivo para muitos em virtude do desprezo pela farda, honra e Pátria.
E com a incitação pela diferença de classes sociais surgiu a geração mimimi que tenta transformar as diferenças de cor em uma tragédia perene, esquecendo que quem nasceu negro sempre será negro e quem nasceu branco também. Quem diferencia cor da pele não passa de um substrato de gente, valendo para ambos os grupos. E os políticos sempre oportunistas fizeram de seus cargos eletivos temporários uma profissão e com direito a aposentadoria. Um verdadeiro nojo. Os escândalos, a violência, o tráfico e os crimes horrorosos e bárbaros contra crianças e mulheres passaram a fazer parte do cotidiano quando então a morte foi banalizada. O homem público perdeu o respeito, o STF perdeu a autoridade e o cidadão brasileiro aos poucos está perdendo a dignidade por não saber votar.
Vemos desonestos querendo dar lição de moral e pessoas honradas estão acuadas com medo de sofrerem represálias. É fácil notar que o país está dividido “entre nós” e “eles” porque os filósofos e estrategistas do quanto “pior melhor” estão alcançando seus objetivos, o de colocar o Brasil de joelhos, desacreditado internacionalmente pelo trabalho de uma imprensa comprometida e criminosa. Este é o retrato sem retoques e nem tintas coloridas de um país que está preso numa armadilha ideológica. Não precisa ser, gostar ou enaltecer o Bolsonaro para saber bem ao certo onde ele está metido -, se não fossem os políticos picaretas do “Centrão” com certeza ele de há muito teria sido deposto.
E ainda tem o pior: o Luiz Ignácio, Ciro, Marina, Moro, Luciano Huck, Datena e Mandetta estão sequiosos como velhas águias espreitando a possibilidade de entrarem e se refestelarem no poleiro da Presidência. Não precisa dizer nada, mas sei muito bem em quem você vai votar ...
“A realidade nacional é triste. O eleitor brasileiro na hora de votar tem que ter consciência cívica e amor pelo Brasil. Nem sempre existe candidato que preencha os requisitos de competência, visão e bom senso. Mas votar no menos pior já ajuda e como ajuda!”
Texto: Edson Vidal Pinto