Muito Palpite E Crise Contínua
Está visível para quem quiser enxergar que quanto mais a crise do país aumento maior é a quantidade de palpiteiros. Afinal estamos na terra do futebol onde todos se acham técnicos capazes de formar a seleção ideal para ser sempre campeã do mundo. E na verdade não é assim. Contudo através da mídia eletrônica é possível aferir opiniões díspares e que são raros àqueles que não dão seus “pitacos” na economia, na medicina, na política e na Justiça. Está atualmente servindo de saco de pancadas pelas atuações pífias dos indigestos membros do STF. E até a empregada aqui de casa já deu seu recado direto:
- Não voto mais no Bolsonaro nem morta, porque ele é o único culpado pelas mortes do Covid !
E nem tentei convencer o contrário para não ter arroz queimado na hora do almoço. E quando o tema é intervenção militar agora! Ah, não faltam àqueles que dizem preferir uma democracia fragilizada pela corrupção com um STF parcial e políticos desonestos em postos chaves da nação, do que enfrentar uma ditadura. Pois esta é o pior que pode acontecer para o povo.De duas uma: ou estas pessoas não vivenciaram uma “ditadura” como a de sessenta e quatro ou apenas repetem o que leram mal e porcamente a respeito de fatos isolados sem colocar o dedo na ferida do outro lado da moeda.
Das vítimas inocentes que resultaram de ações subversivas. Ou estas aconteceram só romanticamente? Pés no chão -, os fatos históricos devem ser interpretados no conjunto da obra e não apenas pinçando partes que interessam há um dos lados. Mas também não quero ditadura nenhuma, porém não compartilho com àqueles que acham que a democracia manejada por corruptos e demagogos seja preferível. Não mesmo, pois quero viver num país que tenha ordem pública, trabalho, condições para sustentar com dignidade a família e certeza que meus filhos e netos terão um futuro promissor.
E sei que vivendo num país de insegurança jurídica, onde a imprensa só alardeia fatos tendenciosos e as pessoas que deveriam estar presas estão em destaque se arvorando em manejar a opinião dos incautos, sinto que não tenho tranquilidade para viver nessa incerteza. E tudo que se faça ou se diga publicamente é como ficar numa vitrine para levar pedradas.
Exemplo? Dizer que é a favor do cidadão de bem poder usar porte de arma para sua própria defesa -, tema que é um vespeiro pois combatido ideologicamente e principalmente pelos próprios bandidos. Se sou a favor? Nada contra. Usa arma quem quer ou acha que tem necessidade.
Nunca precisei na minha vida profissional embora tenha enfrentado gente perigosa, mas com o aumento assustador da criminalidade nas ruas não descarto a possibilidade de ter meu porte de arma. Dizem os do contra como argumento principal que um homem armado pode ocasionar enormes tragédias como habitualmente ocorrem nos EEUU -, não é menos verdade que o perigo está no homem com ou sem arma pois o gênero humano quando reage ninguém tem condições de antever suas ações e resultados.
Hoje dormir com a família numa chácara isolada sem uma arma para defesa é um risco e ato inconsequente. Faça esta experiência para poder refletir a respeito. Claro que todos têm direito de emitir opinião e defender seus pontos de vistas, porém com respeito e com argumento lúcido que possa justificar ou convencer a parte antagônica.
Não professo ideologia e nem cultuo personalidade de ninguém -, desprezo ladrão, demagogo indivíduo pernóstico que faz tipo para esconder sua biografia de mau cidadão. Não sou infalível e nem conduzo ninguém pelo cabresto; mas sei conviver com os contrários sem nenhuma dificuldade, ademais acho que quando escrevo busco na clareza simples de meus escritos reproduzir temas que sirvam de reflexão pelo amor que tenho pela verdade ...
“Não é fácil para ninguém enfrentar temas áridos e indigestos quando as opiniões são díspares e com conteúdo pífios. Toda crise de um país enseja multiplicidade de entendimento agravado por opiniões levianas de políticos sem biografia.”
Edson Vidal Pinto