Pau de Galinheiro
As mães de antigamente eram apenas donas de casa e zelavam na educação do filhos como verdadeiras leoas. Bastava olhar com os olhos bem abertos para os filhos abaixarem a “crista” e ficavam estáticos com medo do puxão de orelhas ou da chinelada voadora. E na adolescência os filhos não tinham vontade própria pois até as roupas que usavam eram escolhidas pelas mães; as mocinhas orbitavam ao lado delas e os rapazes quando saíam de casa tinham hora certa para voltar.
E ai se não chegassem na hora marcada. O pai era apenas a figura patriarcal que levava a fama de “durão” mas que mesmo assim ninguém ousava afrontar. Com certeza era sempre a mãe que orientava a maneira de proceder dos rebentos:- Meu filho, minha filha, olhem muito bem com quem vocês andam porque as más companhias nunca são as melhores conselheiras! E era pura verdade. A mãe sempre sabia o que dizer na hora certa da vida porque quem anda com ladrão tem a fama de ladrão. Não é verdade? E quem tem amigo traficante ou usuário de droga pode ser confundido como tal.
Acho que o FHC não teve este tipo de mãe, porque não ignorando que o Luiz Ignácio é ladrão diplomado embora não tenha ainda sido condenado, não só o acarinhou como prometeu votar nele no segundo turno das eleições para presidente. Para um sedizente professor e intelectual o FHC continua na sua missão de enterrar o país por optar pela pior escolha, pois delinquente não pode ser votado por eleitor honesto. A biografia do Luiz Ignácio é mais suja que pau de galinheiro.
E também tem outros nessa sujeirada toda. E como o STF reconheceu a parcialidade do dr. Moro e a incompetência da Vara Federal para processar e julgar os réus da Lava Jato, até o pecaminoso e confesso Sérgio Cabral resolveu colocar os pingos nos is e delatou o Dias Toffoli, inquilino indigesto do STF, como recebedor de propinas (altas propinas) quando era presidente do TSE. Daí a máxima popular que é uma verdade inconteste: os iguais se atraem. O Dias Toffoli na sua curta carreira de togado tem conhecidas manchetes que o colocam sobre um pau de galinheiro bem sujinho. Ele também não deve ter tido uma mãe das “antigas”.
Só que seus colegas de Tribunal não acreditam na sua desonestidade. Lembro de minha saudosa mãe que um dia me viu jogando na rua uma “pelada de futebol” com meus amigos, quando então eu tinha catorze anos idade, mas ficou horrorizada com os palavrões pronunciados pelos “jogadores” e jogadas mais bruscas. Foi o suficiente para no dia seguinte eu começar a trabalhar e estudar no período noturno. Seu medo era porque ser jogador de futebol era coisa para vagabundo.
Esta foi a minha geração que agora aos poucos está saindo de cena -, a maioria de boa índole e ótimos cidadãos que devem às mães o que são hoje pelos beliscões que levaram. E os paus de galinheiros estão ficando cada vez maiores para poder servir de base para os filhos que não tiveram mães...“
Diga-me com quem andas que eu te direi quem és -, frase lapidar de uma verdade inconteste. Hoje caiu de moda. Porque os semelhantes sempre se atraem. Este dito faz parte da vida moderna.”
Edson Vidal Pinto