Edson Vidal

Ô “Seu” Papa Não Seja Tão Argentino!

A folclórica birra entre brasileiros e argentinos teria surgido em razão do futebol onde cada lado jura que teve o melhor jogador de todos os tempos, mas há bem da verdade antes disto nutríamos uma certa ponta de inveja dos “Hermanos” pois até meados dos anos sessenta do século passado eles tinham a melhor renda per capita da América do Sul, desfrutavam de melhor qualidade de vida, lideravam culturalmente e viviam o glamour dos europeus. 

Além do que tinham um grande parque industrial a ponto dos primeiros números da revista “O Cruzeiro” de Assis Chateaubriand terem sido editadas em Buenos Aires, porque no Brasil não havia gráfica para fotografias coloridas. Mas dos anos setenta para cá seus governantes simplesmente desmontaram o padrão de excelência do país e hoje, com um presidente comunista, a situação é caótica. Assim tirando a rivalidade futebolística tudo o mais fica no dez a zero há favor do nosso país. 

Mas o Papa formado na Ordem Católica dos Jesuítas além de estar impregnado da doutrina Marxista, como os padres Dominicanos, gosta de tripudiar os brasileiros pois está sempre pronto para receber no Vaticano o nosso principal ladrão de exportação - o Luiz Ignácio - como também o chefe da guerrilha rural do MST - o Stadler - e outros peixes menores do Lulapetismo. Acho que ele só recebe este bando de ateus para gozar de nossa cara e não para mostrar que é um deles. 

O mais interessante é que ele consegue escrever homilias maravilhosas inclusive quando fala da família, mas tem atitudes pouco serena quando está próximo da multidão e articula pessimamente as palavras quando abre a boca para falar de brasileiros. Nesta semana disse uma frase própria de moleque e não de um líder religioso:


- O Brasil não tem jeito; muita cachaça e pouca oração !!


Será que ele tirou esta ideia obtusa quando o Luiz Ignácio foi recebido por ele na Santa Sé? Daí então “achou” que somos um bando de pinguços que vive segurando pelo gargalo uma garrafa de “Caninha 51”? Ora, de duas uma, ou o Chico está definhando mentalmente ou perdeu a compostura -, pois é inaceitável que um Papa use expressão tão chula e imprópria que colida com sua “santa” autoridade. Talvez por faltar o prudente manejo do Cajado de um Bom Pastor que permitiu a politização no Alto e Baixo Clero, é que o seu rebanho de fiéis está minguando no mundo todo, com as Igrejas Evangélicas ocupando espaços e cooptando maior número de adeptos. 

E o Brasil que sempre foi sem documento escrito um país de governo laico, hoje retira das paredes dos órgão públicos os símbolos cristãos pela oposição ferrenha daqueles que lutam para a acabar com as religiões. Claro que ninguém está pedindo a retratação do Papa com desculpas públicas, nada disto, o que se espera é que ele doravante use um pouco da sua inteligência e não force mais a amizade; e que seja mais Papa que torcedor argentino, mas um Papa para ser respeitado e querido...


“Quando o Colégio de Cardeais escolheu um Papa que veio do fim do mundo, transpareceu que não daria certo. E não deu outra. Pois do fim do mundo só podem vir os Cavaleiros do Apocalipse. “


Edson Vidal Pinto

 

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