Tráfico de Drogas: Guerra Perdida?
Não tem razoabilidade e nem critério jurídico a decisão de Luiz Edison Fachin do STF em proibir ações policiais nos morros carioca contra traficantes de drogas, sob o pretexto de que pode haver tiroteio e morrer vítimas inocentes. Hoje nas grandes aglomerações humanas impera a violência e a atuação da polícia se faz necessário para evitar consequências mais danosas e irreversíveis ao Estado Democrático de Direito.
Todo chefe de cartel de drogas sabe que não havendo resistência poderá montar nas comunidades verdadeiras fortalezas como base para suas atividades, dominar os espaços e subjugar seus moradores pelo terror do medo. E com a exdrúxula decisão inibindo os agentes da Lei de agir o banditismo consegue permanecer incólume e estender seus tentáculos cada vez mais longe. É claro que lutar contra os traficantes é entrar numa guerra de verdade onde vale tudo -, não há limites, regras e nem perdão. Porque a droga vale mais que qualquer moeda do mundo e os valores que giram ao seu redor são somas inimagináveis de dinheiro capaz de seduzir pessoas empobrecidas e incautos.
E cada dia que passa as drogas proliferam e se transforma em comércio internacional que não encontra barreiras e nem fronteiras. Neste período de reclusão social tenho assistido pelo YouTube cenas do cotidiano da Polícia americana retratando o quão devastador é a propagação das drogas; e nas diversas perseguições de veículos realizadas nas rodovias ou nos perímetros urbanos das cidades, quando então ocorre a abordagem e são realizadas vistorias nos carros e seus condutores sempre são apreendidas drogas e as mais comuns são a maconha, a cocaína e a anfetamina todas elas que sabidamente degradam física e psicologicamente os usuários podendo levá-los à morte.
Na programação o YouTube também mostra o trabalho da polícia nos aeroportos, portos, países turísticos e nos guetos das cidades de todo o mundo e a droga ilícita está sempre presente mostrando que as sociedades desenvolvidas ou não estão doentes. E são jovens e idosos, homens e mulheres que consomem as drogas e vivem aos trancos e barrancos nas calçadas das cidades ou em suas casas miseráveis como subespécie da raça humana. E o Fachin equilibrado sobre o ranço de sua ideologia canhestra que tem o aspecto social como fator primordial sem atentar para a realidade do cotidiano, contribui criminosamente para o avanço das drogas.
Qual será o futuro desta geração que está ainda aprendendo a ler e escrever quando tiver que conviver com viciados e traficantes? Hoje já conseguimos formar uma geração de alcoólatras - droga lícita que é o álcool - com bares lotados de segunda a segunda, arrefeceu um pouco por causa da pandemia, mas não há festa entre os jovens que o consumo de bebidas alcoólicas não seja exagerado. Daí a pergunta: o que será o amanhã? A tentativa de liberar a maconha sem restrições começa a tomar fôlego como se a cannabis não fosse nociva e causadora de dependência com desperdício de dinheiro. Urge que os pais, professores, autoridades e governantes abram os olhos e entrem na guerra do tóxico para vencer, sem medo de represálias antes que seja tarde demais…
“As maiores fortunas do mundo estão nas mãos dos traficantes -, é uma economia paralela àquela oficial dos Estados. Cabe a Polícia o dever de combater há qualquer custo; e as pessoas de bem a obrigação de prestigiar as ações e zelar pelos mais jovens!”
Edson Vidal Pinto