Edson Vidal

Mistério Desvendado

Desvendado o segundo maior mistério do Brasil que tem perturbado e intrigado o povo brasileiro. E com certeza você também deve ter sido “vítima” desta maldição auricular que tem inoculado insegurança e medo. É claro que me refiro ao toque telefônico nos momentos mais inoportunos e quando você atende ninguém fala do outro lado da linha. Você insiste e permanece aquele silêncio sepulcral até surgir do além o sinal tradicional de ligação encerrada. E você olha no visor do aparelho celular e vê o código de discagem com números variados de cada ligação: 55, 61, 11, 41, 35 e logo você fica pensando:


- Será que é algum preso de penitenciária querendo extorquir dinheiro?

- Não, acho que é alguém pedindo ajuda para a Legião da Boa Vontade!

- Pois eu acho que é alguém que acabou de desencarnar…

- Nadinha, é o funcionário do DataFolha fazendo pesquisa eleitoral e dando mais um voto para o Luiz Ignácio!!!

E você? Quem acha que telefona e depois não fala? Um vendedor frustrado; o funcionário do Imposto de Renda; alguém querendo cobrar a mensalidade de uma prestação vencida e não paga; bancário querendo vender seguro de vida; alguém de uma imobiliária para perguntar se você quer vender o seu apartamento; ou a Dilma que esquece de responder? Quem você acha que é o indesejável que liga sempre para sua casa e depois não quer falar? Pois eu sei quem está por trás disto e vou contar nestas poucas linhas que faltam para concluir esta crônica. 

Antes porém quero reafirmar que é o segundo mistério que aflige nossa curiosidade porque o primeiro - quem mandou matar o Bolsonaro - está encalacrado e por ser de averiguação tão fácil está difícil de ser elucidado pela polícia Federal. Mistério político é sempre mais abstrato e impossível de descobrir -, tal como o atentado que vitimou o Kennedy. Conheço vários delegados da Polícia Civil do Paraná que se fossem responsáveis pela investigação já teriam descoberto o nome do autor (ou autores) intelectual (is) do crime. 

Mas deixe para lá para não atiçar as forças ocultas do país. Mas o mistério do “telefone que toca e que ninguém fala” está esclarecido: o culpado só poderia ser o “próprio” que é culpado de tudo que está acontecendo no país e no mundo: das mortes pelo Covid; das mortes no trânsito; das futuras mortes dos mineiros chilenos que trabalham na mina que ainda vai desmoronar; das mortes de crianças indígenas com lombrigas que ocorrem diariamente no Alto Xingu e responsável direto pelos mortos da II Guerra Mundial. E como sei que “ele” é o culpado dos telefonemas? Porque casualmente encontrei com o Pedro Antônio, engenheiro elétrico da Copel e líder petista do Sindicado dos     Empregados das Empresas de Telefonia, que me confidenciou:

- Camarada, descobri uma do Bolsonaro que vai cair teu queixo…

- Mesmo? - indaguei curioso.

- Sim, pois um sindicalista amigo meu contou que ouviu de um militante do Movimento Sem Terra, que este teria participado de um encontro sigiloso com a Amante, Dirceu, Haddad e a Maria Louca e eles confirmaram que no Foro de São Paulo o Fachin jurou de pés juntos que o Bolsonaro é que manda seus ministros telefonarem para diversas cidades e quando os usuários atendem, eles simplesmente não respondem e desligam…

Fiquei atônito com o que ouvi e perguntei:

- E por quê?

- Ora, companheiro, porque o Bolsonaro desde que assumiu não tem feito nada pelo povo…

- Sei, e daí?

- Ele manda telefonar só para despertar a ira dos brasileiros…

- Por quê? - insisti com mais veemência. 

- Para pensarem que somos nós os Lulapetistas os responsáveis, pois ele quer manchar nossa luta democrática, a biografia do nosso líder Luiz Ignácio e o bom nome do Governador do Rio Grande do Sul…

- Dele também?

- Sim, porquê todo o mundo sabe que ele não é gay…


“Tem tanta mentira no ar que é preciso escrever algumas verdades para orientar a opinião pública. Chega de fakes e de conversa mole que não leva há nada. O Luiz Ignácio e sua gloriosa troupe são os únicos donos da verdade. O resto é resto.”

Edson Vidal Pinto

Atenção: As opiniões dos nossos colunistas, não expressam necessáriamente as opiniões da Revista Ações Legais.