Cretinice!
Por que a classe política brasileira está desmoralizada? Pergunta fácil de ser respondida não apenas com argumentos mas pela prova inconteste de crimes contra o povo e a Pátria. Tem indivíduos que entram na política e depois fazem dela uma profissão, orbitam no Poder, são escolhidos para exercer cargos comissionados relevantes no contexto da República, ficam milionários e depois se aposentam às custas dos Contribuintes. Como diria Boris Casoy: “uma vergonha!” E o pior: não é permitida renovação com outros nomes, outras cabeças e outras posturas.
A mesmice impera no reino profícuo da política onde não existe direito para quem queira concorrer pois os Partidos Políticos têm dono, caciques e apadrinhados, além destes uma militância do baixo clero que esperam ficar com as migalhas que sobrarem dos vencedores. Neste particular os cargos em comissão se o político eleito disputar cargo majoritário (Presidente, Governador e Prefeito) ou na hipótese de ser eleito Senador, Deputado e Vereador gratificar seu amigo do peito ou cabo eleitoral com um cargo de seu gabinete, quando o beneficiário não precisará trabalhar por ser mero “representante político” de seu padrinho em qualquer lugar do território brasileiro.
Repetindo a indignação do Casoy:“uma vergonha!” E quanto custa mesmo um político eleito para o erário público? Não, não vá pensar que ele vai receber o teto máximo da remuneração de um ministro do STF, não mesmo. Os ministros têm casa ou apartamento funcional de propriedade da União e carro oficial; os Senadores e Deputados Federais também. Os Ministros tem alguns penduricalhos (auxílio livro, saúde, gratificação de permanência que ultrapassam o limite do teto máximo) e os parlamentares tem verba de gabinete (de valor estratosférico), auxílio combustível, Correio, telefone, livros, saúde e passagens aéreas semanais para qualquer região do país.
Em matéria de mordomia os Ministros ficam muito aquém dos parlamentares. E na Reforma Administrativa do Estado Brasileiro o deputado federal Rubens Bueno pretende acabar com os “super salários” cortando apenas os acréscimos dos penduricalhos pagos aos Ministros dos Tribunais Superiores, esquecendo de podar os estrondosos valores que extrapolam os subsídios dos seus pares e também dos Senadores. Com certeza sob a ótica do jornalista Casoy: “uma vergonha!”.
E agora a pá-de-cal que está faltando para enterrar de vez a sem-vergonhice dos parlamentares: a Comissão de Orçamento da Câmara Federal aprovou elevar o denominado “Fundo Eleitoral” de dois bilhões de reais para quase seis bilhões de reais !! Um verdadeiro crime de lesa pátria em detrimento das políticas públicas do Governo Federal e num momento de crise motivado pela pandemia que tem abalado as finanças públicas e dos brasileiros.
E para que serve este “fundo”? Para ser usado pelos candidatos para fazer frente às despesas de suas campanhas políticas. Uma excrescência sem a mínima justificativa. E como diria Casoy: “Uma vergonha!”. Então que esperança resta para o povo brasileiro acreditar no dia de amanhã? Só tem uma saída honesta, sem luta, sem baderna e primando pelo amor à liberdade: a valorização do voto. Pois na democracia a arma do eleitor é o voto e com ele dá para afastar os pilantras da política, evitar a implantação do socialismo Lulapetistas e dedetizar os ambientes fétidos e agourentos de muitos setores da vida pública brasileira…
“Limpeza ampla, geral e irrestrita. Chegou a hora e a vez da vassoura varrer da vida pública os políticos profissionais. E a hora está próxima. Faça do seu voto a sua arma para o bem de nossos filhos e netos!”
Edson Vidal Pinto