Edson Vidal

OAB - Entidade Que Perdeu Sua História

Quem há anos atrás testemunhou a grandeza da OAB em pleno governo militar defender o habeas corpus e a abertura democrática do país, com renomados juristas colocando suas próprias liberdades em jogo, não acredita no descrédito da mesma nos dias atuais. Apesar de inúmeros episódios ao longo dos governos de esquerda querendo a todo custo sepultar o regime democrático para ser substituído por uma ditadura canhestra, a OAB manteve-se distante e calada absorvendo tudo em sepulcral silêncio e o pior, se amoldando aos novos rumos. Os advogados de luta e brio foram anestesiados pelo canto da sereia que inebriou seus ímpetos libertários para se tornarem instrumentos de uma doutrina materialista e nefasta. 

A cor vermelha predomina na maioria das Seccionais dominada partidariamente por indivíduos que não estão mais preocupados com a representação da classe, mas, sim, pelas questões sociais e políticas para atingirem outro objetivo . Este nada mais é do que abocanhar o poder do país a fim de atender interesses políticos-ideológicos perseguido por uma casta de militantes . A nível nacional a atuação da OAB tem sido medíocre e sem lustro pois seu presidente é um pau mandado de um socialismo abjeto. O PT conseguiu cooptar advogados para defender suas ideias que colidem com o ideal de Pátria, família e Ordem. E algumas Seccionais já estão perfiladas , felizmente aqui no Paraná os “juristas” da UFPr. foram fragorosamente derrotados nas urnas, ficando a entidade nas mãos de profissionais conceituados e independentes. Mas O mesmo não ocorreu na Seccional de Minas Gerais, aparelhada ao gosto do petismo. Vamos ao fato. Como sabido ainda vivemos em um país democrata onde é possível professar a religião sem qualquer ingerência do Estado, sendo livre os ensinamentos cristãos e as práticas de cada culto. Pois, bem. 

Em Belo Horizonte tem uma escola da religião Batista  que se chama “Colegio Batista Getsémani” uma instituição de ensino baseada em princípios cristãos e que segue os ensinamentos bíblicos e prima pela defesa da família. Em virtude da diretriz que lhe caracteriza o referido Colégio editou um vídeo contendo declarações de alunos contra a ideologia de gênero. Tal como sentinela indormido o Ministério Público mineiro instaurou Inquérito Civil e intimou o pastor Jorge Linhares, diretor do estabelecimento, para prestar declarações sobre o desaforado vídeo que atenta contra a liberdade de gênero, propondo, ainda, que o pastor para se livrar de uma eventual punição dissesse qual medida poderia sugerir para o reparar o mal causado à sociedade. Claro que o diretor recusou a proposta. E sabe quem representou contra a direção do colégio provocando a ação do Ministério Público  ? A “Comissão de Diversidade” da Seccional mineira da OAB, com o argumento de que : “ o Colégio está professando abertamente, num país laico, princípios da religião cristã, que entende homem e mulher como únicos sexos/gêneros existentes.” Não é uma patifaria sem tamanho ?


A denominada “diversidade de gênero” está contaminando a sociedade brasileira que assiste referidas investidas incrédula e calada. Mas seus defensores se multiplicam há cada dia e querem inclusive mudar a gramática da língua portuguesa para evitar falar em masculino e feminino dando um tratamento neutro para não ofender um optante. E a família que vá para o brejo. Mais alguns anos e vamos ver um clã familiar constituído pelo “chefe” todo maquiado , sapatos de salto alto, bigode, mini-saia e sua “coisa” de cabelo curto, boné, calça jeans e bota, tendo ao lado os “coisinhas” pelados e com as mãos no bolso.  Todos ateus e analfabetos vivendo num país de Dirceus e comendo o pão que o diabo amassou. E quem quiser ver é só viver mais alguns anos e lembrar com tristeza o que acabei de escrever…

“Não sou arauto da desgraça. Mas a sociedade constituída por cidadãos de bem não podem assistir o pior acontecer e permanecer amorfo. As minorias são como formigas que destroem tudo o que é certo, justo e razoável. O momento é de pânico porque orquestrado por mentes doentias”.

Edson Vidal Pinto

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