Fiasco da Oposição

O cenário político depois da retratação escrita do Presidente  feita pelas mãos do Temer ao que parece não mudou muita coisa pois ele continua prestigiado, a inflação está dentro dos parâmetros de anormalidade, o STF mais soberbo e cada dia envolto em mais purpurinas, o Alexandre Morais  se refazendo do susto que passou, o Ratinho Jr.  mais reeleito do que nunca sem precisar mostrar um mínimo de serviço e a terceira via tão esperada por muitos eleitores sucumbiu no pífio manifesto organizado pelos do contra por não terem nome  com credibilidade. 

Na mídia eletrônica  o ponto culminante e hilário foi ver uma gravação da “Presidenta” do PT  a prestimosa d. Gleisi na frente de sua residência gritando histericamente com os manifestantes pró Bolsonaro, que trafegavam acintosamente com seus carros em um longo  cortejo,  buzinando, mostrando a Bandeira Nacional e a decadente mulher respondendo com gestos e palavras de ordem até se estatelar no piso molhado da calçada. Posteriormente na concentração convocada pela Cut - PT no Centro Cívico, a mesma “Presidenta” Gleisi discursou sem ânimo para umas trinta pessoas e logo deu por encerrada a manifestação para não passar mais vergonha. 

Parece que todo o barulho que antecedeu o último dia 7 de Setembro transformou-se num singelo traque de salão -, e o protesto pretendido pelos adversários para o Impeachment do Capitão foi um tiro n’agua. E agora ? Dá a impressão que estamos no olho do furacão porque tudo está como antes pois  ninguém ousa dar um arroto para não parecer provocação. Os protagonistas dão a impressão que estão reatando o namoro depois de uma briga de foice, cada qual ressabiado e estudando a melhor estratégia para dar o primeiro beijo enamorado. O Temer foi o único que ressuscitou e trouxe a reboque o seu MDB, um partido coadjuvante e sem élan. 

Continua o mesmo cenário político previsto para a próxima eleição com a polarização entre o Presidente e o Luiz Ignácio, com o Ciro ciscando por fora para entrar  na  disputa. Pelo cheiro da brilhantina não haverá muita opção para o eleitor. Na hora de digitar a urna eletrônica a alternativa será matar ou morrer …

“Na crise instalada entre os Poderes o recuo pode ser estratégico mas é difícil deglutir. A diferença entre os cidadãos e as autoridades envolvidas é que aqueles pensam com a emoção e os últimos não pensam.”

Edson Vidal Pinto