Atropelar E Depois Fazer Picadinho
Bater de frente com a Imprensa e seus jornalistas marotos é querer sofrer a humilhação diária de ser publicamente execrado e perder de vez a própria reputação. Só uma pessoa com nervos de aço resiste tantos insultos e ataques covardes sem reagir com uma arma na mão -, porque quem um dia como eu foi injustamente tripudiado por um colunista teleguiado, sabe o quanto as ofensas doem na alma.
Anos atrás o jornalista Carlos Nascimento então do jornal “Gazeta do Povo” com certeza por ouvir dizer me atacou em sua coluna diária me autodenominando de “nepotista” por ter como funcionaria comissionada do meu gabinete na Desembargadoria minha própria nora como estagiária, sem saber que ela não tinha parentesco de afinidade nenhuma comigo quando fora nomeada para o cargo.
No entanto sofri ataques diários e quando o CNJ declarou que não se tratava de nepotismo o jornalista silenciou e jamais escreveu uma única linha de rodapé para se retratar. Deixei por isto mesmo porque na minha biografia de homem publico nunca nomeei parente em nenhum cargo que exerci. E não foram poucos. Sabe por quê fiz esta introdução ?
Porque há pouco lancei os olhos na plataforma eletrônica do jornal “Folha de São Paulo” e na maior parte de seu noticiário o destaque foi o Presidente Bolsonaro e pasmem não tem uma mísera frase de elogio, só ripadas uma atrás da outra como forma de atropelamento moral para depois fazer picadinho do que possa restar. Imagino como deve se sentir o Bolsonaro sendo cutucado de manhã até a noite em sua honra por indivíduos que ganham para falar mal, comprometidos ideologicamente e teleguiados por covardes que fomentam a notícia e se escondem no anonimato.
Não lembro no Brasil que conheci que um Presidente fosse tão tripudiado publicamente pela quase expressiva maioria da Imprensa e mesmo assim goze do prestígio popular, pois anda pelas cidades enquanto seus adversários se escondem de medo. Como explicar ? Parece massa de pão que precisa ser sovado com toda a força com as mãos e socado para então crescer, o Capitão quanto mais “apanha” mais a sua popularidade cresce. E isto para a Imprensa é de desesperar e para os seus adversários uma tragédia.
Não são apenas as notícias ofensivas e jocosas que tentam denegrir a imagem do Presidente como as manobras de seus adversários no Congresso Nacional e no STF. Interessante que o Luiz Ignácio et caterva pintaram e bordaram na Nação, enriqueceram, fizeram mil estrepolias inclusive com o molusco furtando objetos oficiais do Estado brasileiro e é tratado como herói e a única esperança para os pobres. Com certeza se o Bolsonaro seguisse a cartilha de seus antecessores e não hostilizasse a Imprensa (leia-se Rede Globo e os jornais) cortando o repasse das polpudas verbas publicitárias, com certeza as obras de seu governo seriam enaltecidas e ele não precisaria sair de casa para ser reeleito. Porém ser honesto dentro do mundo político é criar arestas e abismos profundos para contornar sem cair. Haja saúde para aguentar todo o peso nos ombros e ainda conviver com os contrários e dissimulados …
“Não é fácil presidir um país dividido entre “nós” e “eles”, com a ideologia latente, políticos oportunistas, um STF parcial, governadores limitados, uma Imprensa do contra e eleitores que votam mal. Pois a tarefa é árdua e encontrar uma saída para todos os problemas é querer achar um alfinete no deserto.”
Édson Vidal Pinto