Revirando O Baú
Ter integrado o extinto Tribunal de Alçada foi um privilégio pela alta qualificação de seus Juízes , pelo conceito que a Corte gozava no contexto da comunidade jurídica paranaense em razão de sua operosidade e qualidade da prestação jurisdicional. Estou abordando o tema porque dentre vários documentos que guardo me deparei com um recorte do jornal “Estado do Paraná”, edição de 01 de outubro de 2.000, do encarte “Direito e Justiça”, contendo uma reportagem sob o título “30 ANOS DO TRIBUNAL DE ALÇADA”.
E para matar as saudades vou reproduzir alguns trechos. “Em comemoração aos 30 anos do Tribunal de Alçada do Paraná, foi realizada dia 28 de setembro sessão solene, sob a presidência do Juiz Celso Rotoli de Macedo. Vários oradores se fizeram ouvir, pelo Ministério Publico, o procurador Lineu Kirchner, pela OAB-PR, Edgard Luiz Cavalcanti de Albuquerque, e em nome da Associação dos Magistrados do Paraná, o Juiz Onésimo Mendonça de Anunciação, Vice-Presidente do TA. Durante a cerimônia foram homenageados o des. Luiz Renato Pedroso, o decano dos Presidentes do TA, o des. João Cid Portugal, ex-Presidente do Colegiado e o dr. Paulo Cruz Pimentel, Governador do Estado na época da criação.” Vale relembrar também a história de sua instalação ocorrida no dia “28 de setembro de 1.970 em sessão solene do Egrégio Tribunal de Justiça, presidida pelo des. Alcester Ribas de Macedo, com a presença do Governador do Estado do Paraná, Paulo Cruz Pimentel, entre outras autoridades”. “O TA era composto por dez Juízes Murilo Cordeiro Rocaglio, Ossian França (eleito Vice-Presidente), Zeferino Mozzatto Krukoski (eleito Presidente), Armando Jorge de Oliveira Carneiro, Aurélio Feijó, Jorge Andriguetto, Luiz Renato Pedroso, Cláudio Nunes do Nascimento, João Cid de Macedo Portugal e Abrahão Miguel”.
“O TA responde atualmente por 68,8 por cento dos recursos que chegam à Segunda Instância da Justiça Estadual “, “ tendo encerrado o primeiro semestre do ano 2.000 com 9.300 processos julgados.” E nos festejos de 30 anos o TA era composto dos seguintes Juízes de Alçada: “Celso Rotoli de Macedo, Onésimo Mendonça de Anunciação, Bonejos Demchuk, Eli Rodrigues de Souza, Ivan Campos Bortoleto, Jonny de Jesus Campos Marques, Hirosê Zeni, Luiz Gonzaga Milani de Moura, Mário Rau, Denise Martins Arruda, Antônio Domingos Ramina, Conchita Toniolo, Munir Karam, Eraclés Messias, Fernando Vidal Pereira de Oliveira, Antônio da Cunha Ribas, Waldomiro Namur, Sérgio Rodrigues, Idevan Batista Lopes, Rafael Augusto Cassetari, Airvaldo Natal Stela Alves, Sérgio Arenhart, Josué Deininger Duarte Medeiros, Waldemir Luiz da Rocha, Clayton Coutinho de Camargo, Lídio José Rotoli de Macedo, Dulce Maria Santa Eufemia Cecconi, Miguel Thomáz Pessoa Filho, Marco Antônio de Moraes Leite, Ruy Cunha Sobrinho, Ronald Leite Schulman, Irajá Romeo Hilgenberg Prestes Mattar, Rosene Arão de Cristo Pereira, Ernâni Mendes Silva, Carvilho da Silveira Filho, Lauro Augusto Fabrício de Melo, Rogério Coelho, Anny Mary Kuss, Tufi Maron Filho, Arno Gustavo Knoer, Eduardo Lino Bueno Fagundes, Édson Luiz Vidal Pinto, Roberto Sampaio da Costa Barros, João Luiz Manassés de Albuquerque, Marcus Vinícius de Lacerda Costa, Rosana Amara Girardi Fachin, Robson Marques Cury, Maria José de Toledo Marcondes Teixeira, Jorge Wagih Massad e Ronald Juarez Moro”. Ah, foi muito bom reproduzireste texto do jornal e lembrar de amigos que me são tão caros e ao citar seus nomes presto do meu jeito uma singela homenagem a todos que vestiram com honra e garbo a Toga do nosso inesquecível Tribunal de Alçada …
“O Tribunal de Alçada foi um exemplo de operosidade, respeito aos jurisdicionados pela alta qualidade de suas prestações jurisdicionais e pelo gabarito de seus Magistrados. Ninguém em momento algum destoou de sua História e foi uma Corte de Justiça que deixou saudades no seio da comunidade jurídica do Paraná.”
Édson Vidal Pinto