Edson Vidal

Tribunal Aparelhado ?

Desde a época do FHC na Presidência da República os Tribunais estão sendo “aparelhados” bem ao gosto da esquerda, basta ver no STF os seus atuais inquilinos , bem como, àqueles que já se aposentaram. Nas oportunidades que o Bolsonaro teve para nomear os seus ungidos para compor os Tribunais Superiores, a fim de equilibrar o peso ideológico, não soube aproveitar porque cedeu às injunções políticas. Um desembargador nordestino e um funcionário publico (AGU)vestiram a Toga no principal Tribunal do país e sucumbiram pelas suas próprias omissões. Daí o governo que saiu foi massacrado pelo STF e como este também integra o TSE o resultado da eleição deu no que deu. E agora um outro Tribunal, que julga militares das FFAA, ao que parece está em sintonia para não dizer subordinação ao Luiz Ignácio e sua turma. Na semana que passou assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Militar (STM) o tenente-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo, ex-piloto do avião do atual Presidente da república, que na sua oratória rasgou elogios exagerados ao “amigo” Luiz Ignácio, fora das tradições e protocolo daquela corte castrense. 
Fez parte de sua peroração, dentre tantas sabujices que : “Em quanto o nosso Presidente Lula se empenha para levar a cada brasileiro, principalmente os mais carentes, a certeza de que não estão sozinho nesta luta nesta luta pela sobrevivência, pela educação e pelo pão de cada dia. Sei o quanto se preocupa o nosso Presidente com a solidariedade, a empatia, a preocupação com os mais pobres, a solidariedade. Sei do seu sonho para um Brasil mais justo e pacífico, com a humanidade mais voltada às igualdades dos povos”. Quer mais ou está bom ? E o Luiz Ignácio ao lado do empossado estava em êxtase. E pensar que o ex-Presidente achava que teria apoio de seus ex-companheiros de Armas. Num olhar de relance para saber o que aconteceu na Venezuela o discurso em questão explica mais do que mil palavras. Cada um que tire suas próprias conclusões. Cada dia que passa surge uma nova revelação, mudam os personagens, mas o pivô da ruína é o mesmo…


“Quando para ocupar uma cadeira no Tribunal o escolhido foi nomeado por um mandatário, ele deve ter consciência de sua independência na judicatura e comedimento nos seus pronunciamentos. A posse de um novo dirigente, em qualquer Tribunal, impõe que o empossado use da palavra com sobriedade, sem subserviência e com respeito à sua Instituição.”

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