Edson Vidal

Quando General só Manda a Tropa Virar à Esquerda !

Vivi intensamente o serviço publico, precisamente dos 14 aos 70 anos de idade, exerci cargos relevantes na Administração Pública do Paraná  e aprendi muito bem a definir a classe de servidores públicos. Na grande maioria são pessoas compromissadas com o serviço, trabalhadoras, as vezes mal reconhecidas e remuneradas, mas que fazem de suas atividades um apostolado de resignações. Tem alguns que ingressam no ofício publico e acham que estão nele para serem servidos e não para servir. E como sempre tem os vilões que fazem de tudo para enganar, menos trabalhar. Um grupo de gente perniciosa são os bajuladores, servem queles que mandam e obedecem como gatinhos de madame. Não poderia faltar os zangões, são os funcionários que não produzem e quando são obrigados a cumprir tarefa ficam de mau com o mundo. E tem os comissionados, servidores temporários que servem para oxigenar o serviço publico, são cumpridores de obrigações. E os militares ? Nada mais são do que funcionários civis, mas, fardados, que nos quartéis treinam, planejam e se subordinam a uma rígida hierarquia com o único propósito de defender a Pátria, interna e externamente. Contudo, muitos deles, com os vícios da Carreira Civil. Na época do Regime Militar a oficialidade da reserva, era aquinhoada com empregos relevantes em estatais e em outros serviços estratégicos, e muitos em atividade assumiram o posto de Comandante-geral das Polícias Militares dos estados. Uma tática que apaziguou a área das FFAA e fortaleceu a unidade do regime. Com o ingresso do FHC e posteriormente dos Petistas Luiz Ignácio e Dilma no Poder, muitos militares das FFAA foram cooptados para exercerem cargos comissionados cobiçados, sendo que muitos deles passaram a aderir ao socialismo. Basta ver o currículo do general Gonçalves Dias que desde o primeiro dia do governo do Luiz Ignácio faz parte de sua equipe de governo. E como ele existem tropas e tropas de outros militares, também da ativa que ao longo do tempo estão servindo o governo petista, que por amor ao comissionamento fazem parte da legião dos Lulapetistas. E assim começou a contaminação das  FFAA , quebrando a hierarquia de comando e fazendo prevalecer dentro dos quartéis o sectarismo político. Esta a explicação mais lógica para justificar a omissão dos militares neste período de crise moral e ética em que o país está envolto, pois cada dia que passa a presença do Luiz Ignácio na Presidência da República representa um perigo iminente para a democracia. E nenhuma relutância que possa minimamente sinalizar como advertência ou reprovação, se o governo federal continuar na sua missão destruidora da economia e dos interesses nacionais. O escândalo das depredações ocorridas em prédios públicos dos três poderes, com participações diretas de militares, não contribuíram em nada para afastar a letargia que tomou conta o Alto Comando das FFAA. Daí a estranheza do povo ordeiro que sempre respeitou e confiou nos militares como guardiões do Brasil. Enquanto isto o Luiz Ignácio deita e rola na sua cama milionária, entre o luxo e a luxúria, na certeza de que tudo está dominado …


“Nunca pensei que um dia iria escrever para criticar as FFAA, mas o momento é este por faltar a indispensável unidade da tropa, a firmeza dos ideais de zelar pela Pátria, e uma voz de comando sem oposição interna. Parece que falta a alma dos nossos Pracinhas, a garra dos velhos generais e o amor pelo Brasil.”

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