Visitante Indesejável.
Depois da brilhante atuação do Barão do Rio Branco para cá a Chancelaria brasileira tem perdido espaço no cenário internacional em razão de não ter tido governo que direcionasse com credibilidade a melhor rota para se relacionar com os demais países, limitando-se em firmar convenções obvias, tratados insossos e dando ênfase, agora, em querer se aliar e alinhar com países notoriamente antidemocráticos que ignoram os direitos individuais, o direito de opinião, a iniciativa privada e a soberania das Nações. A partir do governo do FHC deixamos de lado a amizade irrestrita dos EEUU, para estabelecer um namoro às escondidas com países autoritários e ditatoriais. E como quem fica encima do muro não fortalece boas parcerias, o Brasil navega por águas internacionais turbulentas e incertas. Porém a política internacional, antes desta última posse não bem explicada do Luiz Ignácio, permanecia amorfa com o Brasil sendo mero espectador dos acontecimentos além de suas fronteiras, aparecendo uma única vez por ano na abertura da Assembléia Geral da ONU quando o Presidente faz uso da palavra para jurar que a floresta Amazônica não está sendo dilapidada, e mais nada que se aproveite. Afora isto, em cada governo, episódios isolados e pálidos de viagens por países de viés político de preferência do mandatário, sem maiores reflexos. Todas estas viagens rotuladas de novas relações comerciais e interesse imediato de lucro, nada mais. Contudo, o Luiz Ignácio desde que assumiu, parece disposto à encurtar alguns interesses diplomáticos inaugurando um tour de viagens com a finalidade de fazer as pazes entre países em guerra e agradar outros historicamente fraternos. A pretexto da posse da Dilma no banco Bric o Luiz Ignácio montou uma caravana eclética de gente oportunista levando-as há tiracolo num passeio turístico pela China e a Rússia, sem nenhum protesto de seus adversários. Pudera, nestes dois países ninguém tem direito de divergir e nem ter opinião própria, para não ser defenestrado pelo Estado. E pagou o mico quando quis se aventurar em terminar uma guerra entre russos e ucranianos por não saber que referida discórdia tem reflexos políticos que transcendem os interesses dos dois países conflitados, pois abrange a política de países do ocidente em trazer a Ucrânia sob a proteção da OTAN. Questão estratégica num jogo de guerra de gente grande e poderosa. Foi uma tentativa demagógica do Luiz Ignácio para ver seu nome estampado na Mídia e para bestas acreditarem.
E ao retornar ao país se viu obrigado a refazer as malas com urgência para por os pés na estrada a fim de fugir dos estilhaços do escândalo das depredações, se oferecendo para visitar Portugal e Espanha. E na terra de Camões foi recebido com o tradicional coro :
“Lula ladrão, teu lugar é na prisão!” Visita sem objetividade, contudo, foi obrigado a desdizer da aliança que teria firmado com a China e Rússia, dizendo que não foi nada como pareceu, tudo para agradar os ouvidos do Biden. E na bela Lisboa ficou demasiado tempo para permitir a Janja refazer seu seleto guarda-roupa de rainha da sucata. Além disto, em termos de relações diplomáticas, nada de novo a não ser um pequeno atrito com um jornalista português que se dirigiu ao Presidente dos brasileiros falando um idioma novo e desconhecido. Vergonha a parte. E como o escândalo no Planalto ainda continua com força máxima o jeito foi pular para a Espanha, com pessoas gritando no seu ouvido : “Lula ladrão, teu lugar é na prisão!” E o quê foi fazer na terra de Cervantes ? Passear e desfrutar dos bons vinhos e hotéis de primeira, enquanto os seus “ministros” procuram limpar a sua cara no episódio ocorrido em janeiro na Capital da República. Um período sabático com certeza, para quem está com a corda no pescoço. E haja desperdício de recursos públicos em viagens absolutamente desnecessárias, salvo para atender interesse mesquinho do grupo petista que não quer cair das tetas do Poder. Porquê se cair desta vez será a última tentativa de querer transformar o Brasil numa Venezuela.
Uma pergunta : quem custeou as despesas do Chico Buarque de Holanda nas viagens para a China e a Rússia ?
A Lei Rouanet ou os contribuintes brasileiros? E a picanha prometida pelo Luiz Ignácio aos seus leitores continua na promessa. Pois é, acreditar em mentiroso e ladrão é o mesmo que acreditar que em países socialistas todos vivem felizes, com iguais regalias, usufruindo do bom e do melhor como verdadeiros paxás …
“As viagens em tão curto período de governo, protagonizadas pelo Luiz Ignácio e sua comitiva de aproveitadores, parece a de um Sultão para levar seu séquito de esposas, lacaios e bajuladores. A diferença é que as despesas do “nosso” ladrão somos nós que pagamos. É uma piada que nem dá gosto de rir.”