O Coisa .
Os governos dos Estados democráticos de há muito perderam dentre seus mandatários àqueles que eram chamados de estadistas, pela compostura ética e moral que norteavam seus gestos e condutas no relacionamento e trato com pessoas e assuntos de governo. As grosserias e mazelas ficavam escondidas há sete chaves para não deixar transparecer qualquer vulnerabilidade humana capaz de denegrir a liturgia do cargo e sua representatividade. Um exemplo mais recente de estadista foi Ronald Reagan pela sua postura pública impecável; e dentre as mulheres Margaret Thatcher, a Dama de Ferro, que na condição de Primeira-Ministra do Reino Unido zelou como poucos o prestígio de sua vida pública e privada. Claro que países tiveram outros personagens que os representaram muito bem, mas cito os dois referidos dentre os melhores. Mas de uma década para cá parece que o mundo perdeu a graça e os países escolheram como seus representantes os mais hilários, imbecis e apalermados dirigentes. Nem falo do Bind pela sua idade, inoperância e senilidade, nem do presidente Emmanuel Mácron de França, um esquerdista metido a besta e sem porte moral para representar um país de história, mas não posso deixar de enfocar de maneira privilegiada e parcial a figura do “nosso” ladrão de carteirinha o Luiz Ignácio. Por quê? Porque este no atual contexto do mundo é o mais reles dos estadistas do novo século, um sindicalista varzeano e descondenado que tropeça diariamente na sua própria insignificância. Em cada viagem internacional um tiro no pé porque fala sem pensar e o pior : fala sem conhecer o assunto que está abordando. E não se dá conta disto. Sua parceira e camarada Dilma Roussef é a representante do sexo feminino que está no mesmo patamar -, por mais que “estude” inglês, francês e espanhol é a rainha do circo dos horrores. Mas o “nosso” filho do Brasil em questão nunca ouviu falar em bons modos, etiqueta, protocolo e representatividade. É um “estadista” à esquerda e fora do contexto diplomático. Nesse ponto assemelhado ao Bolsonaro. Mas ontem, em Brasília, o Luiz Ignácio desceu a rampa do Palácio do Planalto para ver empregados retirarem as últimas muretas que impediam o “povo” de se aproximar daquele prédio publico, ali colocadas para dar mais segurança. E como bom “estatista” foi desde logo cercado por jornalistas e disse:
- Mandei retirar esses obstáculos para não separar o povo do poder, pois a democracia não pode proibir o povo de andar por onde quiser.
Tudo bem. Até aí disse uma frase de efeito própria dos grandes demagogos da esquerda. E com ódio escorrendo entre os lábios não poderia deixar de denegrir seus sucessores:
- Foi o Itamar que mandou colocar as muretas e o “coisa” não se importou e manteve as mesmas nos lugares…
A referência do o “coisa” foi referência ao Bolsonaro. Fico imaginando : se o atual Presidente da República usou publicamente deste termo para adjetivar negativamente seu inimigo mortal, que expressões grosseiras e de baixo calão não estaria usando se estivesse reunido com seus iguais nas reuniões com seus ministros? Ele é o próprio “estadista” dos novos tempos que estão espalhados na América Latina e por alguns países do mundo.
Este é um dos protagonistas no cenário em que vivemos e temos que suportar porque não existe como descer da terra, mudar para outra galáxia e sonhar em viver numa outra dimensão qualquer. Só podemos continuar sentindo vergonha por suas atitudes e palavras, e lamentar por aqueles que acreditam nele e na sua gente …
“Polidez e bom trato parece não mais fazer parte do protocolo oficial dos atuais mandatários dos países, pois impera a idiotia, a maluquice e o escárnio.
Os humanos estão regredindo na boa educação, porque a meritocracia cedeu lugar à mediocridade.”