Edson Vidal

Eleitos Para Nada.

O momento mais importante da democracia é quando eleitor vota,- porque este é o ato que simboliza dentre os vários cargos eletivos a escolha de seu representante na Câmara Federal e também, daquele que o eleitor quer para representar o seu estado no Senado da República. A importância de optar por um nome através do voto deveria ser reservado apenas aos cidadãos que tivessem escolaridade para discernir a relevância deste ato para o país ou aos estados. Nem analfabetos, semianalfabetos, presos e índios, enquanto tutelados pela Funai, poderiam votar e ter igual privilégio apenas para igualar os desiguais, porquê não contribuem minimamente para escolher os melhores, se prestando, apenas, para votar nos mais ricos ou ou em quem são escolhidos pelos seus lideres. E a exclusão destes indivíduos não fere nenhum princípio democrático porque na antiga Grécia, berço da democracia, só os cidadãos maiores de vinte e um anos  é que tinham o direito de escolher seus dirigentes por serem mais lúcidos e diligentes. Contudo, demagogicamente na  moderna democracia, foi contemplado um maior número de eleitores sem atender estas condições de discernimento. É claro que pessoas cultas também erram na hora de votar por preferirem confiar no amigo ou conhecido do que no candidato mais qualificado. No Paraná temos dois exemplos clássicos : as eleições do Oriovisto e do Arns, duas vagas de senador que foram dois tiros fora do alvo. O primeiro ganhou por ser milionário e detentor de um bom conceito como professor, pessoa bem relacionada socialmente que teve eleitorado cativo; o segundo - o Arns - um teleguiado das Apaes e do Clero dois nichos que tem garantido suas vitórias nas urnas, mas que ora é de esquerda e ora de direita, conforme a conveniência e a bandeira de quem governa o estado ou o país, um verdadeiro camaleão que já foi de tudo na política sem nunca ter contribuído para nada. Na última eleição só ganhou porque disputou a segunda vaga de senador com o estropiado Requião, um político no sarcófago. E a eleição de ambos foi apenas para lhes dar um cargo de relevância na República-, um emprego de oito anos para orbitar no poder, mais prestígio e nada mais. Na Câmara Alta são dois personagens pífios, amorfos e de presenças dispensáveis. Neste lamentável episódio da cassação do deputado federal paranaense Deltan Dallagnol, “caçado” pelos executores do Luiz Ignácio, nenhum destes dois senadores tiveram a hombridade de usar do microfone da Casa das Leis para se rebelarem contra o brutal golpe contra a democracia. Porque não foi uma cassação com fundamento jurídico mas uma vingança mesquinha dos apadrinhados para agradar o padrinho que (ainda) ocupa a Presidência da República. Omissos medrosos  e subservientes ideologicamente às pretensões do PT, ditos senadores fazem o jogo deles mesmos e contra os interesses dos cidadãos paranaenses. 
Ditos senadores são aqueles que foram eleitos para nada, servem apenas para ocupar as poltronas aveludadas, de cor azul, bater papo com seus pares e voar de lá para cá, e daqui para lá…

“Dos três Senadores que representam o Paraná no Congresso Nacional dois deles agem como alienados, por ignorarem manobras urdidas contra a democracia. E o único que tem voz e combate adversários vingativos é perseguido pela esquerda, tendo um futuro incerto e não sabido. Triste sina do Paraná.”

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