Edson Vidal

Carro Popular Bolso vazio ?

Primeiro o Luiz Ignácio prometeu picanha para seus eleitores e ela não foi repartida pelo seu Governo, aliás, a bem da verdade, o custo do alimento aumentou e nada barateou para o consumidor. A gasolina está custando mais caro apesar da promessa da Petrobras que o litro nas bombas estaria mais barato. A inflação não oficial é sentida por todos apesar do otimismo dos economistas da esquerda, na tentativa de massagear o ego do Haddad que mais fala do que resolve, pois não é do ramo da economia e todo mundo sabe disto. 
Ele engana tanto quanto seus demais pares nos trinta e poucos Ministérios criados para dar emprego a quem não sabe nada. Um teste do Mobral nesta turminha não passava ninguém, a começar pelo próprio chefe. É um governo de escárnio por não existir adjetivação maior. E agora ? Pois é, agora o Luiz Ignácio quer colocar no mercado carros populares com preços mais acessíveis ao povão, uma arapuca que ele pretende armar para endividar ainda mais os endividados. Ou ninguém sabe que o bolso do trabalhador brasileiro está furado e por onde escorre todo o dinheiro do seu salário ?
O objetivo do Governo é retirar algum imposto federal incidente no valor do carro e poder arrecadar muito mais por boas transversas. E o feliz proprietário ? É que terá de dar um jeitinho para pagar o elefante esfomeado que comprou numa concessionária que vai lucrar ainda muito mais com as vendas de seus produtos. Ora, vamos falar a verdade : a classe média assalariada está pendurada em dívidas, com impostos municipais, estaduais e. Federal exorbitantes, IPVA, cartão de crédito, cheque especial, gás, luz, água, escolas, faculdades, empréstimos consignados e sem nenhuma luz no final do túnel. O povo, das bolsas e do assistencialismo governamental, vive para comer e dormir. Uma situação incrustada no Erário Publico como craca formada nos cascos dos iates dos afortunados e políticos. Nenhum Presidente vai colocar um fim neste estado de coisas sob pena de perder o maior curral de votos que poderá conseguir. As “bolsas” dos governos, sem nenhuma contrapartida, é a melhor maneira de garantir a reeleição. Tanto que no pacote de contenção de gastos elaborado por “especialistas” do Governo está proibido o aumento de salários dos Servidores Públicos, menos a Bolsa Família. Um absurdo! Mas é assim que os socialistas querem para equiparar os desiguais. Mas e o carro popular ? O comprador com certeza vai precisar financiar o carro numa Instituição bancária que não lhe vai fazer nenhum favor, com os juros nas alturas e cláusulas que garantem a inadimplência do proprietário. Uma novela antiga com um novo enredo : o carro de valor tido como “barato” mas com financiamento caro, eis a armadilha do qual antes me referi. Dívida e cabeça cheia. Não é hora para o Governo pensar em automóvel e sim numa reforma tributária para valer e apertar os cintos para gastar menos. Outra : uma reforma administrativa para diminuir o tamanho da Máquina Pública, reduzir para moralizar o número de Ministérios para menos de vinte, e deixar o sonho megalomaníaco de querer apaziguar o mundo e voltar os olhos para o país a fim de unir o povo . Com ódio e divisões internas de cunho ideológico não há democracia que resista -, este o remédio que o governo petista não quer nem ouvir. E você ? Vai andar de carro novo que o Luiz Ignácio quer que você engula até dar fazer úlcera ? Vamos devagar que o santo do andor é feito de barro, gosta de beber, tem nove dedos e meio e não está nem aí para você …


“Cuidado com o golpe do carro popular porque o financiamento não será barato, ou você pensa que a financeira é boazinha? A hora não é de resolver o problema das montadoras, mas, sim do povo assalariado que está endividado porque o salário é pouco. E o pior : nem uma luz no final do túnel!”

Atenção: As opiniões dos nossos colunistas, não expressam necessáriamente as opiniões da Revista Ações Legais.