É de Não Acreditar.
O novo Século está surpreendendo pelo inusitado, muita coisa está acontecendo no cotidiano com a tecnologia inovadora, a ponto de as vezes os indivíduos perderem a noção do que é real ou não. O melhor exemplo é a inteligência artificial em que a mente humana será substituída pelo computador na maneira de pensar, resolver, conhecer e se autodeterminar. Pois bastará fizer à máquina : “Ferrugem, escreva para mim um livro com 300 páginas, dê um título digestivo, cujo enredo seja um rapaz pobre, meio submisso a mãe, que um dia encontra uma garota rica e ambos se apaixonam. Mas um crime na família da moça faz recair sobre ela a maior suspeita. Resolva o enigma para que o casal apaixonado possa ficar juntos no final da história”. E zasp! Em dez minutos o livro estará pronto e corrigido. Não, não é brincadeira , acredite porque é verdade. Além disso também existem “coisas” que muita gente dúvida ; como foi por exemplo a viagem do homem à lua, em que até hoje muitas pessoas duvidam por achar que é uma viagem impossível pela distância que o foguete teria que percorrer. E a morte do Elvis Presley então ? Na época os fãs mais ardorosos não aceitavam a ideia de que isto pudesse ter ocorrido, pois ele era um ídolo imortal. Assim como tem aqueles que aceitam toda a verdade que a imprensa veicula, tem, também, os outros que não acreditam nadica de nada e alguns que acreditam duvidando. Logo que Sir Arthur Conan Doyle editou sua série de livros cujo personagem principal era o Sherlock Holmes, fazia descrições tão detalhadas das ruas e bairros da cidade de Londres na charmosa era Victoriana, inclusive com realce da sua residência do personagem localizado na rua Baker, no. 221 b, na região de West End, que referido local até hoje é procurado pelos leitores ansiosos para conhecer a famosa morada de Sherlock Holmes e de seu amigo o médico dr. John H. Watson. Criações literárias e fictícias que ainda habitam o imaginário dos leitores aficcionados. E daí ? Que tal agora eu convidar você, meu caro leitor, para juntos darmos um pulinho até uma lanchonete inesquecível, que serve um fast-food variado e de requintado bom gosto. Carne de Onça bem elaborada, com cerveja bem gelada, ou quem sabe, tomar uma garapa com pastel de camarão de dar água na boca aos moradores da vizinhança ? Você toparia ? Ótimo. Amanhã vamos tomar o avião até o Rio de Janeiro e lá vamos fretar um Uber para nos levar até o Cemitério de São João Batista…
- No Cemitério para quê? - perguntou incomodado o Tucides, meu amigo de todas as horas que sempre está atento no que escrevo .
- Para comer na lanchonete.- respondi.
- Mas a lanchonete é o lado de dentro ou do lado de fora do cemitério ?
- Dentro.
O Tucides fechou o cenho, me encarou e pensou que eu enlouqueci. Mas não enlouqueci, não. A Prefeitura Municipal do Rio construiu uma lanchonete num terreno vago entre os túmulos, para atender as pessoas nas horas dos enterros ou quando visitarem a última morada de seus entes queridos. A ideia foi genial ou não ? Mas se der certo já tem empresário pensando em construir uma padaria naquele Campo Santo.
- Padaria? Padaria por que ? - quis saber o intrometido do Tucides. Foi quando lhe disse:
- Porquê até o preço do pão está na hora da morte …
“Você acreditou que uma lanchonete foi construída dentro de um cemitério? Sim ou não ?
Se não acreditou você é um incrédulo e não acredita na culpa do Luiz Ignácio. Se acreditou você tem os pés no chão, pois sabe que num país como o nosso, o impossível acontece!”