Edson Vidal

Está Chegando a Hora da Virada!

Começou oficialmente o período eleitoral com as realizações das Convenções Partidárias para a escolha dos candidatos aos cargos eletivos. Estão em disputa os cargos de Presidente da República, Senadores, Governadores e Deputados Federais e Estaduais, portanto os postos de maior relevância por abrangerem os principais dirigentes e políticos do país.

E saber escolher os melhores representantes é dever sagrado dos eleitores. Errar na escolha implica em retrocesso e perda de tempo de qualquer Nação democrática, pois compromete anos de efetivo progresso e bem-estar do povo pela falta de gestão e bons propósitos. Sem contar a lama da corrupção e deslealdade que comprometem a ordem pública e afronta o Império da Lei.

Portanto, o eleitor tem que saber escolher os seus candidatos, examinando suas vidas pregressas, seus exemplos na sociedade, sem se deixar iludir pela fala mansa ou ferina dos demagogos, dos bajuladores e dissimulados. Claro que não é tarefa fácil, porém não é impossível. Basta querer acertar ou pelo menos tentar acertar.

O voto deve ser valorizado e servir como escudo para afastar a má escolha de candidatos que querem se servir do Poder. Como? Esta pequena palavra parece ecoar em todas as cabeças, pois o critério de escolha parece ser impossível num quadro tão carente de nomes dignos e honrados.

Mas não é verdade, dentre centenas ou milhares de concorrentes, claro que parece difícil adotar uma fórmula mais adequada para a escolha, mas com certeza existem nomes confiáveis. Então, como escolher? No domingo à noite, num programa de entrevista do Canal Band, o jurista Carvalhosa propôs que a escolha mais acertada seria evitar a reeleição dos que já ocupam cargos eletivos, para o fim de propiciar a renovação da política como um todo.

Sem duvida seria uma faxina geral. Menos ortodoxo crê ser possível, manter alguns poucos nomes de políticos que têm contribuído com ações positivas e combatido a praga da corrupção. Eis aí duas vertentes em que o eleitor pode, querendo, votar consciente e responsável. Nomes? A simples  escolha de um nome que nunca exerceu cargo eletivo já é uma aposta de mudança de jogo.

E o mesmo se aplica àqueles que mostraram zelo pelo cargo que ocupam. O importante é acreditar e buscar com o voto, pessoas que possam melhor oxigenar o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, com nova mentalidade, responsabilidades  e posturas. Banir os caciques da velha e rançosa política é dever dos eleitores; sepultar de vez os canastrões de rompantes fáceis e palavras agressivas, já se faz tarde; e impedir que desonestos empunhem a bandeira vermelha contra a democracia, deve ser desejo dos que amam a liberdade!

E o Presidente e os Governadores, como escolher? A escolha do Presidente deve recair em um nome confiável, de passado ilibado e que tenha compromissos com a família, com o cargo e com a Pátria. Excluir os que estão mal acompanhados, os donos da verdade, os vingativos e os comprometidos ideologicamente.

E os Governadores? Apostar no ímpeto dos mais jovens por serem os mais idealistas. Mas, o importante mesmo, depende da consciência de cada eleitor para votar bem, valorizando o voto dado. E está chegando a hora da virada, depois não adianta ficar na frente da TV, batendo panelas... 

“Está próximo o dia da virada. O eleitor deve procurar votar em nomes dignos e honrados. Banir da vida pública os fomentadores de ódio e os falastrões, é dever de todo patriota!”
Edson Vidal Pinto

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