Edson Vidal

Candidatos ao Senado.

Depois que me aposentei sinto que estou liberto para falar e escrever sobre a política e os políticos. Juro que nunca ousei tecer um pequeno comentário que fosse, a respeito de qualquer governante ou partido político, nos períodos de minha vida profissional como Promotor de Justiça e Magistrado.

Pautei estas minhas atividades com rigorosa discrição e imparcialidade, visando sempre resguardar o prestígio da Justiça. Embora, ainda no Ministério Público, eu tivesse exercido dois cargos políticos no Poder Executivo: o de diretor geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública e, também, o de Secretário de Estado da Justiça.

Em ambos os cargos nunca fui filiado a Partido Político e administrei de acordo com a minha consciência, porém, com irrestrita lealdade aos governadores de cada época. Como iniciei minha carreira servindo a Justiça com 22 anos de idade e dela só me afastei ao completar 70 anos, portanto, só nos três últimos anos é que tenho exteriorizado meu ponto de vista político e ideológico.

E o faço quando também escrevo estas despretensiosas crônicas, respeitando sempre as opiniões contrárias. Sei conviver muito bem com as críticas, pois elas ensinam, quando aquele que critica não se perde na paixão e nem dá mostras de que é escravo da própria ignorância. E o que sei de política? Da arte da política sei muito; da política rasteira do toma lá e dá cá, geradora do tráfico de influências, ou daquela que é sinônimo de corrupção e subserviência, juro que sei muito mais.

A minha profissão me ensinou a enxergar e como combater seus usuários. Com as credenciais escancaradas, comento sobre alguns dos nossos candidatos ao Senado Federal.

Excluo quem está envolvido em atos de corrupção; a vida pública do indivíduo é o seu cartão de visitas. Logo, o envolvido com a Lei não merece ser considerado e nem eleito. Pois, bem. Chegou a hora de renovar. O eleitor tem que oxigenar a representação do Estado do Paraná no Senado da República, pois os que lá estão - Requião e Gleisi - têm históricos comprometidos por suas atuações pífias e vergonhosas. São peritos em truculências verbais, cegueira ideológica e desagregadores  natos. A Gleisi desistiu da reeleição por ter consciência de sua rejeição. O Requião insiste, porque é profissional da política e sem ela não tem outra profissão. É bacharel em Direito que nunca advogou e debocha da Justiça. Caso não seja eleito viverá de escandalosas aposentadorias imorais.

E sê reeleito os paranaenses serão iguais aos mineiros que teimam em eleger a Dilma. Bem que os eleitores do Paraná poderiam dar um exemplo para o Brasil, elegendo dois nomes de políticos Ficha Limpa: Flávio Arns e o Oriovisto Guimarães. Com certeza ambos representarão muito bem o nosso estado na Câmara Alta, com a responsabilidade de contribuir com a política do Novo Brasil.

A mudança tão esperada está cada vez mais próxima. Quanto aos outros nomes é certo que não são conhecidos em nossa República de Curitiba, e ao que consta não tem muita chance de serem eleitos. Vamos votar bem e renovar. Assim,  vamos deixar a mesmice de lado, vamos pensar em nossos filhos e netos, e também, no país que queremos deixar para eles...

“Como eleitor temos o dever de valorizar o nosso voto, escolhendo dentre os candidatos, pessoas dignas e honradas. Chega de falastrões e falsos líderes. O Brasil não suporta mais politicalha, corrupção e entreguismo!”
Edson Vidal Pinto

Atenção: As opiniões dos nossos colunistas, não expressam necessáriamente as opiniões da Revista Ações Legais.