Edson Vidal

O Cara de Pau.

O sujeito surra a esposa, quebra o dedo da mão de repórter, ofende com gracejos uma senhora, come mamona, usa truculência sem eira e nem beira contra as pessoas sem a mínima cerimônia, professa a carta de Puebla, assina um aditivo suspeito no contrato das concessionárias das rodovias federais do estado, e aparece na TV, no horário político, para se ufanar que sempre na vida pública combateu o bom combate.

E o pior: ainda pede votos para seu juvenil primogênito e um sobrinho defendido com sua carteira estampando emblema da República. E tem um séquito de apaniguados que lhe seguem incondicionalmente. Dá para entender? Com cento e vinte prefeitos a tira-colo tem tudo para ser reconduzido ao Senado da República, em detrimento de adversários altamente idôneos e qualificados.

Uma vida inteira fazendo a pior política. E Nas vésperas de completar oitenta anos de idade,  tudo que sonha na vida é ser reeleito, pois sem nunca ter trabalhado terá direito de receber duas aposentadorias: de governador e de senador. Alguém quer ou tem vida melhor? Pois é, no cenário  político tudo acontece; e como eles existem centenas de outros beneficiários   usufruindo da mamata à custa do erário público.

E quem paga? Os otários dos contribuintes. Um país pode com estes artifícios e sem-vergonhice esperar um futuro promissor? Claro que não. Esta é uma pequena ponta do iceberg, vista a olho nu, porém os eleitores teimam em não enxergar. De outro viés, uma senadora aqui da terra, sua aliada, esbraveja nos microfones defendendo a injustiça da condenação de um “preso político”, sabidamente o pior gângster da história do país.

Todos eles estão perfilados ao lado de tal Haddad, uma Dilma de calça comprida, cuspindo salivas de sangue e fazendo da eleição um caso de vida ou morte. Sim, pois é o tudo ou nada para a sobrevivência do bolivarismo na América do Sul. Mas nesta semana com certeza acabam as passeatas caricatas dos gays, lésbicas e enrustidos defendendo o fim da família, da Pátria e incutindo o anarquismo de Dirceu, outro condenado.

No próximo domingo será o dia de votar, com serenidade, pensando no Brasil, em dias melhores para os jovens, as famílias e para àqueles que trabalham e produzem com o suor do próprio rosto.

Seria uma limpeza que nenhum cara de pau se elegesse, mas sei que é impossível, pois tem muita gente que gosta de viver sem esforço, na militância partidária, nas ruas, nos sindicatos, nas salas do Congresso, nas Assembleias Legislativas, Câmaras de vereadores e acampamentos que servem mortadelas, gratuitamente... 

“Tem político que não tem história e  é ungido pelas urnas. É uma trajetória pública que ninguém explica. E o pior: é insaciável, não quer nunca entregar a rapadura, salvo que seja, no futuro, para um filho ou  filho da própria irmã!”
Edson Vidal Pinto

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