Edson Vidal

A Pena do Futuro.

Cada dia que passa aparece novos personagens no cenário público para infernizar a vida do povo que só quer trabalhar e acreditar em dias melhores. A Imprensa propaga nomes desses indivíduos sem dó e nem piedade.

E até os que passaram desta vida para a outra, servem para atucanar os mais pacientes. Essa tal de Marielle  executada  em trágico acontecimento de sub mundo, parece um personagem interminável pois volta e meia o nome dela aparece como se em vida ela tivesse sido a  Madre  Tereza de Calcutá: uma santa que vivia em um ninho de urubus. E como ela diariamente são assassinadas no país pessoas inocentes, marginais, policiais, velhos e crianças como reflexo da violência e falta de segurança publica.

A diferença entre eles é que a Marielle era ativistas do PSOL, eis a relevância da notícia. Imagine se ela fosse candidata a “Presidenta” do Brasil e ao invés de ter sido assassinada tivesse levado  uma facada na barriga; nesta hora estaríamos sob o jugo do Conselho de Direitos humanos da ONU, sob a tutela de Cuba, da Venezuela e rezando o catecismo do Francisco.

E nesta mesma linha de figuras pinçadas do dia a dia surgem os nomes do Toffoli (o paladino contra o fake News), do Gilmar (o  Midas brasileiro) e do Alexandre (designado para investigar, instruir o processo, julgar e condenar os “caluniadores”) dos integrantes do STF e de seus dignos familiares. Todos os três atores de uma farsa burlesca apresentada quando muito num teatro de quarta categoria da Galeria  Alaska, do Rio de Janeiro. Entre nós curitibanos equivaleria como se fosse a um espaço artístico localizado em uma rua transversal da Riachuelo. 

Pois é, a questão relevante  é saber como e onde o careca do Alexandre vai prender toda essa gente que está de saco cheio e falando mal dos seus colegas, inclusive, dele próprio. Claro que vão abrir nos presídios os lugares que estão sendo ocupado pelos corruptos condenados, pois estão serão solto nos próximos dias graças ao desmanche da Operação lava Jato, mas mesmo assim faltarão lugares.

A pena imposta de usar tornozeleira parece piada pronta: não serve para nada. Mas o Tonhão, um amigo meu que conheci quando o pneu do meu carro furou, ele é borracheiro, disse que para o preso condenado cumprir pena, mesmo ficando solto, existe uma ótima solução:
- Qual é? - Perguntei curioso.
- Muito simples; ao invés de amarrar uma tornozeleira no pé basta amarrar uma girafa no pé!
- Como? Girafa? Aquele animal de pescoço grande e pernas compridas?
- Exatamente, amarrar bem amarrado e soltar o bicho com o preso. Duvido que o condenado fuja ou possa fazer escondido alguma coisa que não deve. 

Taí, gostei da ideia. O Tonhão é um gênio e sua ideia pode muito bem ser adotada pelo legislador e transformada em lei. Fiquei pensando e com a minha imaginação fértil vi o Lula na sede do sindicato dos metalúrgicos discursando ao lado de uma girafa; o Renan futuramente jantando com a namorada em um restaurante, a luz de velas, com a girafa em seu colo; ou certo ex-governador disputando uma corrida de automóveis com sua girafa esbaforida, quase sem fôlego, sendo puxada pelo lado de fora da janela do veículo. Solução perfeita. Não sei se um dia vai acontecer, mas já pensou que o Gilmar caia no mundo dos mortais e seja condenado?  E  ele viajar pela TAP para Portugal, na primeira classe, na companhia de uma girafa sentada ao seu lado? Será uma pena e tanto.

A questão será apenas saber se existe no mundo um numero grande de girafas para atender a demanda de presos brasileiros. Mas se não tiver girafa para todos, basta optarem por um genérico nacional: um tamanduá de língua bem comprida e com rabo felpudo.

Poderá servir para todos menos para a “Amante” , porque  ela  pode querer disfarçar a sua “pena” colocando o tamanduá nos ombros como se fosse uma estola de  raposa...

“Basta de tornozeleira para o preso usar fora do presídio. Parece piada pronta; pois não serve para nada. A pena por ser castigo tem que ser aplicada para valer. Se não o crime parece compensar!”
Edson Vidal Pinto

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