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trou ao que veio, representando um marco para a melhoria da atividade
judiciária”, sustentou. “Há um grande desafio pela frente. É muito difí-
cil fazer previsões sobre a Justiça no futuro, mas certamente ela haverá
de melhorar, para ser mais rápida, sem sacrificar o direito daqueles que
dela necessitam”, frisou o presidente da Seccional.
A coordenadora do seminário “O Futuro da Justiça”, advogada Rogé-
ria Dotti, destacou que apenas 42% da população brasileira acredita na
justiça. O percentual faz parte da última pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas do Índice de Confiança na Justiça brasileira – ICJBrasil. Para ela,
isso é muito ruim. “É importante entendermos os problemas que exis-
tem, o motivo desta baixa credibilidade do sistema judiciário e o que
pode ser alterado”, explicou. Rogéria citou a questão da corrupção, da
morosidade do judiciário e as dificuldades de falta de estrutura como
alguns dos principais problemas do judiciário. “ O problema da justiça
passa por uma questão cultural. As pessoas precisam ter uma compre-
ensão diferente da Justiça. Nem tudo tem que ir para o judiciário e tem
Rodrigo Kanayama, Rogéria Dotti e Joaquim de Arruda Falcão Neto
que haver mais ética também”, afirmou.
Segundo o ICJBrasil, o judiciário é a 6ª instituição em credibilidade. “An-
tes do judiciário aparecem as Forças Armadas, a imprensa, empresas e
igreja católica. Portanto é preciso fazer alguma coisa para mudar não só
a questão da confiança da população, mas também os problemas que
geram esta falta de confiança. Acredito que o julgamento do mensalão é
algo bem importante e positivo. O Supremo Tribunal Federal está dando
um exemplo bem importante para a sociedade”, declarou Rogéria Dotti.
Além de Glombo, fizeram parte da mesa de abertura do seminário o se-
cretário-geral da Seccional, Juliano Breda; a secretária-geral adjunta,
Juliana Colle Bretas; o presidente do Instituto dos Advogados do Paraná
(IAP-PR), Carlos Eduardo Manfredini Hapner; o conselheiro da Seccio-
nal, Rodrigo Kanayama; a coordenadora do evento, Rogéria Dotti, além
do ex-conselheiro do CNJ, Joaquim de Arruda Falcão Neto.
Carlos Eduardo Manfredini Hapner, Juliano Breda, José Lucio Glomb, Roberto Romano,
Juliana Colle Bretas e Rodrigo Kanayama