Abertura
Amesa de abertura da reunião aberta foi composta pelo presidente da Sec-
cional, pela presidente da Comissão, pela desembargadora Denise Krüger
Pereira, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de
Violência Doméstica e Familiar (CEVID), pela vice-presidente da comissão
de Estudos à Violência de Gênero, Ana Margarida de Leão Taborda; pela
conselheira estadual Graciela Iurk Marins; pela presidente da Comissão de
Advocacia Criminal da Seccional, Priscilla Placha Sá e pela assessora do
grupo da Sociedade Civil da ONU, Renatra Fagundes. Também estiveram
presentes as desembargadoras Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes e Iva-
nise Tratz Martins; as conselheiras da OAB Paraná, Lúcia Maria Beloni Cor-
rea Dias, Daniella Balão Ernlund; a presidente da Comissão da Criança e
do Adolescente, Maria Christina dos Santos; o presidente da Comissão de
Vítimas de Crime e Segurança Pública Almir Mendes; a advogada e repre-
sentante da OAB no Conselho Estadual de Direitos Humanos, Isabel Ku-
gler Mendes; a secretaria municipal da Mulher, Roseli Isidoro; a advogada
Regina Bley da Secretaria da Família e Assistência Social do Paraná, entre
outras advogadas, advogados e profssionais.
Entrevista
Desafos para o
enfrentamento
à violência contra
a mulher
A advogada gaúcha Carmen Hein de Cam-
pos recebeu a reportagemda revista Ações
Legais antes de sua palestra, durante a so-
lenidade de instalação da Cevige, e conce-
deu a seguinte entrevista:
Ações Legais - Qual sua avaliação sobre a criação da Comissão de Estudos
de Violência de Gênero na OAB-PR?
Carmen Hein
- A iniciativa de criar a Comissão é muito positiva. A OAB Pa-
raná está tomando a frente na discussão da violência de gênero por meio
dessa iniciativa. É importante que o tema da violência de gênero seja incor-
porado pela OAB em todo o país, e esta experiência da OAB Paraná serve
como referência para a criação de outras comissões nas demais seções.
Ações Legais - Qual a abordagem que a Dra. Fará na palestra de instala-
ção da Comissão?
Carmen Hein
- Apresentarei os dados nacionais sobre a violência praticada
contra mulheres, o marco normativo (nacional e internacional) de proteção
aos direitos das mulheres e os desafos das políticas públicas para o enfren-
tamento às violências contra mulheres. Salientarei a necessidade de que os
poderes públicos bem como outras instituições, a exemplo da OAB, assu-
mam com seriedade este tema e contribuam efetivamente para diminuir