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Startups: espírito
empreendedor precisa
de suporte jurídico
O
empreendedorismo vem crescendo no Brasil a passos largos.
Uma pesquisa patrocinada pelo Sebrae e realizada pelo Institu-
to Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ) em parceria
com a FGV, aponta que sete em cada dez brasileiros abrem uma em-
presa por identifcar o momento favorável para ganhar dinheiro sendo
donos do próprio negócio, e não por necessidade.
Em 2002, apenas 42% abriam uma empresa por acreditar na deman-
da do mercado, índice que subiu para 71% em 2013, o maior em 12
anos. Em comparação com outros países, o Brasil teve o melhor de-
sempenho entre os Brics (que incluem ainda Rússia, Índica, China
e África do Sul), e não ficou muito distante das chamadas “econo-
mias maduras”, como Estados Unidos (78%) e Reino Unido (84%).
Para Rogério Carboni, diretor executivo do Casabona & Monteiro,
um dos mais relevantes escritórios de advocacia de São Paulo, este
crescente movimento deve vir acompanhado de cuidados. “Mes-
mo as empresas recém-criadas devem contar com uma consultoria
advocatícia desde o início, evitando problemas futuros”, afirma.
Atento a esta demanda, o Casabona & Monteiro conta com profis-
sionais altamente qualificados para atendimento a startups. “Mui-
tos empreendedores têm dúvida sobre qual o melhor momento
para contar com um advogado por perto. Meu conselho é que o
advogado deve ser escolhido assim que ele decidir que a ideia será
transformada em empresa”, explica Carboni.
Para o executivo, este contato inicial, com a consequente apresen-
tação dos principais pontos da empresa – atividades, planos de ex-
pansão, sócios, funcionários etc. -, vai permitir que se defina uma
lista com as prioridades jurídicas que devem ser atendidas. Como
exemplo, ele lembra que alguns documentos são essenciais e de-
vem ser providenciados imediatamente, enquanto outros serão
imprescindíveis para a oferta de determinada atividade, serviço ou
produto.
“Por outro lado, para empresas com orçamento inicial mais enxu-
to, como é o caso de startups, pequenas e médias empresas em
geral, estabelecer as prioridades junto com um advogado trará se-
gurança para o início do negócio”, afirma.
Advogado Rogério
Carboni alerta
para os riscos de se
iniciar um negócio
sem aconselhamento
jurídico
Divulgação