Revista Ações Legais - page 87

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sividade. “São sinais só perceptíveis principalmente por quem convive com a criança ou
a vê com frequência, na escola, na igreja e em outro lugar de convívio social”, destacou
Alann Bento.
Denúncias
Dados do disque-denúncia 181 informam que, de 2016 para 2017, o número de denúncias
de violência contra crianças e adolescentes aumentou 37,6%, saltando de 843 para 1.166.
No ano passado, foram denunciados 49 casos de trabalho infantil, 3,61% do total; 64 de
fornecimento ou uso de álcool ou outras drogas, 4,71%; 80 de violência psicológica ou mo-
ral, 5,89%; 324 de negligência ou abandono, 23,86%; 413 de violência física, 30,41%; e 428
de violência sexual, 31,52%.
O Sistema de Informações deMortalidade registrou, de 2006 a 2015, diminuição de 24,78%
emmortes por causas externas, relacionadas a violência ou negligência na infância e ado-
lescência. Na comparação entre 2011 e 2015, a queda é de 20%. Os acidentes commeios de
transporte são a causa externa que mais mata dos 5 aos 14 anos, com 42,8% do total de
2011 a 2015, e as agressões dos 15 aos 19 anos, com 51,2%. Nas agressões estão incluídos
ferimentos por armas brancas ou de fogo.
Os atendentes do telefone 181 encaminham as denúncias, de acordo com o caso e a ur-
gência, para o Conselho Tutelar, a Polícia Militar ou outro órgão da rede de proteção. Por
esse serviço, disponível em todo o Estado, o denunciante tem sua identidade preservada.
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