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esquisas realizadas recentemente aponta-ram que sete dos 15 sites mais acessados ao redor domundo são os de redes sociais. Paraseterumaideia, somenteotwitter temmais de 25 milhões de visitantes em um único dia. O Facebook, por sua vez, recebe 130 milhões de acessos diariamente, o My Space 60 milhões de visitas por dia e o LinkedInmais de 15milhões de acessos diários.
Omais curioso disso tudo é que alémdo público jovem, as redes sociais tambémconquistaramos adultos e parcela da população da melhor idade. Dados divulgados mostram que 27%dos usuários têmentre 18 e 24 anos, 24%entre 25 e 34 anos, 18%com 35 a 44 anos, 12% com idade entre 45 e 54 anos, 9% entre 55 e 64 anos e 6% com65 anos oumais. Apesquisa foi feita compessoas a partir de 18 anos, pois, é a partir dessa idade que o cadastro em redes sociais é permitido.
É indiscutível que a popularização e o fácil acesso à internet são fatores que contribuemmuito com a grande demanda de usuários nas redes sociais. Mas será que estas redes são 100% seguras e confáveis?
Segundo o advogado e especialista em direito digital e segurança da informa-ção, Guilherme Guimarães Rocha Pereira dos Santos, do escritório Jeferson Brückheimer Advocacia Empresarial, com a facilidade do acesso à internet, é necessário que os usuários tenhammuitos cuidados. “As pessoas devem fcar atentas na hora de divulgar informações pessoais como telefones, endereço, lugares que costumam frequentar e precisam também evitar a publicação de fotos que possam comprometê-la futuramente, afnal, tudo isso pode se tor-
nar muito valioso para pessoas mal intencionadas”, afrma.
Segundo Guilherme, um dos riscos mais preocupantes das redes sociais é uso por pedóflos para aliciamento de menores. “É muito comum vermos casos de menoresmarcando encontros comdesconhecidos através dessas redes sociais. Os pais devem fcar atentos ao conteúdo acessado pelos seus flhos; colocar o computador em local visível a todos; não deixar que informem endereço de casa, onde estudame postemfotos de locais que costumamfrequentar”, alerta o advogado.
Tem sido frequente o vazamento de dados dos usuários das redes sociais. Mais ummotivo para que o mínimo de informações pessoais sejam disponibilizadas nestes canais de comunicação: “Pelo grande volume de informações armaze-nadas e disponibilizadas via internet, as mesmas passaram a possuir valor ines-timável. Por conta disto, as pessoas devem zelar pelos seus dados e protegê- -los.”, diz Guilherme
No universo corporativo as redes sociais ganharam contornos de extrema rele-vância, pois é uma ferramenta que ajuda no crescimento, popularização, fdeliza-ção e aumento da clientela e frmar o lugar no mercado. Porém o uso das redes sociaispelosempregadosdeveserobjetodenormas internas, hajavistaqueouso indevido de determinada informação ou da marca da empresa poderá acarretar consideráveis perdas fnanceiras e irreparáveis danos a imagemcorporativa.
“Para regular autilizaçãodawebpelos empregados, as empresas devemadotar códigos de conduta para o uso de redes sociais e seus sinais distintivos. Deixan-do claro quais as punições previstas para aqueles empregados que a violarem: advertência, suspensão, demissão por justa causa; imputação de responsabili-dade civil, criminal e trabalhistas, entre outros”, diz Guilherme.
O importante, para saber utilizar de forma segura e adequada asmídias sociais, é que cada usuário tenha a consciência da exposição que será feita, devendo avaliar se isso é mesmo positivo para sua vida pessoal e profssional. “É muito difícil ver alguémque ainda não tenha se entregue às redes sociais, mas as pes-soas precisam saber utilizar as ferramentas da melhor forma possível para evi-tar futuros problemas”, fnaliza o advogado.
Redes sociais:
os perigos dos sites
Advogado Guilherme Guima-rães Rocha Pereira dos Santos
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