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Foco da ação será a am-
pliação de ações de re-
pressão, prevenção e
atendimento às vítimas
O
SegundoPlanoNacional de Enfrentamento do
TráfcodePessoasdeverá ser lançadoatéofm
deste ano, informou o coordenador de Enfren-
tamento ao Tráfco de Pessoas da Secretaria Nacional
de Justiça, doMinistérioda Justiça, RicardoLins.
Segundo ele, o grupode trabalho interministerial que
elabora o plano deve concluir tudo até o fmde outubro. De acordo comLins, o
plano tem como foco a ampliação de ações de repressão, prevenção e atendi-
mento às vítimas dos crimes mais comuns de tráfco de pessoas.
“Os crimes mais comuns são os de tráfco de pessoas para exploração sexual e
prostituição, tráfco de órgãos, tráfco de pessoas para trabalho escravo ou tra-
balho forçado. Há uma visão de que de que Brasil é um país de origem, destino
e trânsito desse tipo de crime, identifcado por pesquisas. No segundo plano,
vamos continuar e ampliar ações que possam enfrentar essas modalidades de
crime”, disse Lins.
O coordenador lembrou que, no primeiro plano, houve uma ampliação das ações
de capacitação de agentes públicos e um aumento das campanhas de prevenção.
Alémdisso, aumentouonúmerodedenúnciasede inquéritosabertosnaPolíciaFe-
deral para investigar o tráfco internacional de pessoas. O serviço de atendimento
às vítimas também foi reforçado, e todas essas ações serão mantidas no segundo
plano, disseele.
Linsacrescentouqueosegundoplanodarácontinuidadeàsaçõesdeenfrentamen-
to ao tráfco de pessoas, consolidando princípios, diretrizes e ações de prevenção,
repressão e responsabilização dos autores dos crimes, bemcomo ao atendimento
às vítimas.
2º Plano de Enfrentamento
ao Tráfco de Pessoas será
lançado até o fm do ano
Ética profssional
é tema de palestra
E
m homenagem ao Dia do Advogado,
comemorado em11 de agosto, Carlos
Fernando Correa de Castro ministrou
uma palestra para o corpo jurídico da AMC
do Brasil, composto por 40 advogados. Du-
rante o encontro, Dr. Carlos abordou o as-
sunto do seu último livro “Ética Profssional e o Exercício daAdvocacia”.
O advogado trouxe um pouco de história e contou as origens da noção de
ética no campo da advocacia, com a fundação do Instituto dos Advogados
Brasileiros, no reinado de D. Pedro II. Em 1933, em São Paulo, foi escrito o
primeiro Código de Ética Profssional dos Advogados, que fcou em vigor até
1995. Com 52 anos de profssão, o palestrante destacou que “o Código de
Ética baliza o comportamento profssional dos advogados perante colegas,
autoridades, clientes e o público em geral”.
O advogado explicou também que as regras são feitas pelos próprios mem-
bros da classe, assimcomo o julgamento é realizado pelos seus pares. Na se-
quência, foramdiscutidos casos específcos, a partir de questionamentos dos
participantes. Para fnalizar suas exposições, discutiu a obrigatoriedade do
Exame da Ordem, que, para ele, trata-se de uma necessidade, e falou tam-
bém do abuso do direito de peticionar.
O diretor da AMC do Brasil, Milton Betenheuser, afrmou que é muito im-
portante manter o corpo jurídico da empresa atento aos princípios éticos, os
quais devem pautar as atividades e garantir melhores serviços. “Nossa em-
presa também é guiada pela ética e procuramos fazer esse link entre nossos
valores e o que almejamos para nossos profssionais”.
Carlos Fernando Correa de Castro,
advogado