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Judiciário deve investir
em gestão por
competências
Mesa de abertura do encontro: diretor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do
Poder Judiciário (CEAJUD), Diogo Albuquerque, Conselheiro do CNJ, Rubens Curado, presidente da
Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SGBC), Sonia Wada, e a secretária-geral do Conselho
da Justiça Federal (CJF), Eva Barros
O
conselheiro Rubens Curado, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), defendeu
que o Poder Judiciário invista cada vez mais na gestão por competência e na ges-
tão do conhecimento, fundamentais, segundo ele, para a qualifcação dos servi-
ços prestados aos cidadãos. O conselheiro participou da abertura do Seminário Gestão
por Competências e Gestão do Conhecimento no Poder Judiciário, que tem o objetivo de
fomentar discussões sobre a utilização dessas metodologias de administração.
“Ouso dizer que a gestão do conhecimento e a gestão por competências são irmãs sia-
mesas fadadas a caminhar lado a lado, permanentemente, para o bem ou para a efciên-
cia da instituição. Não é por acaso que o CNJ, por intermédio do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento do Poder Judiciário (CEAJud), tem tentado incentivar esses temas”,
afrmou o conselheiro. Ele acrescentou que os magistrados e os servidores “são o cora-
ção e a mente” do Poder Judiciário.
“É preocupante perceber que o conhecimento (sobretudo o tácito) do Poder Judiciário
está, pelomenos emparte das instituições, fragmentado e desorganizado. Inúmeros exem-
plos do dia a dia de cada um dos senhores evidenciam essa realidade, como aquele servi-
dor que era o único que fazia determinada atribuição e teve a ‘ousadia’ de se aposentar ou
aquele servidor que era o único que sabia operar determinado sistema e foi convidado por
outra unidade”, comentou o conselheiro.
O evento, organizado pelo CEAJud em parceria com o CJF e a Sociedade Brasileira de Ges-
tão do Conhecimento - SBGC, foi realizado na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF),
em Brasília (DF), em abril. Voltado a magistrados e a servidores, o seminário buscou ali-
nhar as práticas da gestão por competências e do conhecimento, contribuir para a imple-
mentação dessas metodologias no Judiciário, debater desafos e difculdades e promover
o intercâmbio de informações.
O conselheiro destacou que o seminário está sintonizado com a missão constitucional
do CNJ de planejar estrategicamente o Poder Judiciário. Além da realização do even-
to, ele noticiou que outra importante iniciativa nesse sentido foi adotada, durante a
186ª Sessão Ordinária, quando o Plenário do Conselho aprovou, por unanimidade, a
Política Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Servidores do Poder Judiciá-
rio, que tem entre os princípios o “desenvolvimento das competências necessárias
para o cumprimento da missão” e a “educação voltada para a valorização da gestão
do conhecimento”.