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País tem mais de 33 mil
crianças em unidades
de acolhimento
O Brasil tem atualmente 1.928 entidades destinadas ao acolhimento
E
m todo o Brasil, 33.361 crianças e adolescentes vivem em unidades de
acolhimento. É o que revela o Cadastro Nacional de Crianças e Ado-
lescentes Acolhidos (CNCA) – banco de dados criado pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), emoutubro de 2009, para consolidar as informa-
ções a respeito de crianças e jovens acolhidos em estabelecimentos man-
tidos por organizações não governamentais, igrejas ou insti-
tuições religiosas em todo o país. O levantamento aponta um
aumento na quantidade de pessoas vivendo nessas entidades.
Em maio deste ano, o número de acolhidos chegava a 30.546
no país.
O estado que mais registra crianças e adolescentes vivendo
em unidades de acolhimento é São Paulo, com 7.387 do total.
Na sequência vem Minas Gerais, com 5.178 acolhidos, Rio de
Janeiro, com 4.205, e Rio Grande do Sul, com 3.430.
Maior número
O Brasil tem atualmente 1.928 entidades destinadas ao aco-
lhimento, segundo o CNCA. Os Estados com o maior número
de acolhidos são tambémos quemais reúnemestabelecimen-
tos. De acordo com o cadastro, São Paulo é o que mais con-
centra unidades de acolhimento, com um total de 353. Minas
Gerais vem em segundo lugar, com 324 do total. O Rio Gran-
de do Sul, que conta com 211 unidades, vem seguido do Rio
de Janeiro, com 166 entidades.
Com relação ao tempo médio de acolhimento, o CNCA apon-
tou que 4.385 das crianças e adolescentes já ultrapassaramum
ano nesses estabelecimentos. Outras 2.024 já estão há mais
de dois anos nessas entidades e 1.029 há mais de três anos. A
maior parte dos acolhidos é do sexo masculino – são 17.548
meninos e 15.813 meninas, segundo o cadastro do CNJ.
O CNCA complementa o banco de dados do Cadastro Nacio-
nal de Adoção (CNA) e contém o histórico de crianças e ado-
lescentes, destituídos ou não do poder familiar, que se encon-
tram em entidades de acolhimento. Segundo levantamento
do CNA, o Brasil tem 4.760 crianças e adolescentes disponí-
veis para adoção. O número de pretendentes, por sua vez, é
bemmaior – chega a 27.264 em todo o Brasil.