Revista Ações Legais - page 6-7

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Editora
NCA Comunicação
Jornalista responsável
Maria Isabel Ritzmann
MTB 5838
Redação
Ana Maria Ferrarini
Heloisa Rego
Tatiana de Oliveira
Zinho Gomes
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Rua Engenheiros Rebouças, 2541
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Marcelo Menezes Vianna
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EXPEDIENTE
EDITORIAL
Uma atitude de todos para o
bem-estar da vida urbana.
R
odrigo Bertozzi, especialista em negócios jurídicos e tecnologia de cognição, anali-
sa como os dilemas da inteligência artificial impactam a advocacia. De acordo com
ele, não tem mais retorno: a inteligência artificial já chegou ao mundo empresarial
e social. E ao da advocacia também! Por isso, os advogados têm que se adaptar a essa
nova realidade. Para tanto, é necessário mudar o mapa mental do curto prazo com que
costumam se orientar.
Na prática, os clientes já estão há tempos lutando para compreender e dominar a tecno-
logia de cognição em suas operações. E assim, num piscar de olhos, a sociedade está se
transformando rapidamente. Não apenas as práticas empresariais, mas a forma como
os consumidores adquirem seus serviços mudou muito. O futuro já chegou, mas muitos
acreditavam que essas transformações levariam anos para chegar ao Direito – e ainda
mais ao Brasil.
As oportunidades nascem da adoção das tecnologias de cognição nas mais diversas esfe-
ras de negócios e de como isso atinge as pessoas. O olhar de curto prazo sugere reunir os
advogados do escritório e definir uma nova maneira de analisar o impacto econômico do
que está a ocorrer: no tributário, nas relações de consumo, nas fusões e aquisições, en-
fim, faça a diferença, crie novas abordagens junto aos clientes e construa o espaço para
a sua carreira individual ou na advocacia.
A inteligência artificial não substituirá o advogado, mas estará ao seu lado para ampliar
de maneira incrível as habilidades de pesquisa, escrita e modelos mentais comparativos –
redefinindo os conceitos de produtividade a índices de ficção cientifica, criando teias de
novas ideias nas mais diversas áreas do Direito moderno.
A tecnologia de cognição irá tirar emprego e função dos profissionais que não atuam em
nichos específicos, como advocacia de volume. Jamais vai tirar de todos, mas daqueles
menos preparados, infelizmente. Advogados que não têm contato com o cliente (empre-
sarial ou pessoa física) podem deixar de ser estratégicos.
A inteligência de cada pessoa é única, mas não é por isso que pode se dar ao luxo de ignorar
o avanço impressionante da tecnologia de cognição no mundo jurídico. Todos os que apos-
taram contra as revoluções tecnológicas perderam. Deve-se utilizar a tecnologia de cogni-
ção para ampliar os horizontes e ter sucesso no mais intrigante desafio dos novos tempos.
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