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criança. “É imprescindível sensibilizar família, professores e todos os agentes da rede de
proteção”, disse a secretária. “Somente dessa forma tornaremos visíveis essas situações
que comprometem o desenvolvimento de meninos e meninas”, acrescentou.
A campanha mostra crianças chorando e passando por situações de perigo até encontrar
alguém para contar o problema, em um dos casos a acolhida é feita pela professora e no
outro, pelos pais. “Esses filmes mostram para a criança que ela pode contar com uma
pessoa de confiança para ajudá-la, em caso de violência ou em que algo está errado”,
afirmou Fernanda.
Perigo
Para Leandro Meller, superintendente das Políticas de Garantias de Direitos, da Secreta-
ria da Família, o desenvolvimento físico e intelectual está relacionado aos estímulos do
ambiente experimentados na infância. “A violência é violação de direitos, em qualquer
idade. E seja qual for o tipo poderá deixar marcas profundas na formação da criança, prin-
cipalmente nos primeiros anos de vida”, disse Meller.
O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança do Adolescente (Cedca), Alann
Bento, enfatiza que as violências não escolhem classe social. “Não é possível afirmar que