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ARTIGO
Desmistificando a
inteligência artificial para o
meio jurídico
T
udopassapor umperíodode“moda”, quando
se utiliza exageradamente alguma coisa e, de-
pois de um certo ponto, se incorpora na vida,
não surpreende mais ou gera vontade de consumo.
No mundo corporativo e no linguajar dos negócios
também é assim! Lembram dos termos “Balanced
Scorecard”; “ROI”, “SWOT” e mais recentemente
“Dashboards”?
Pois é, isso está acontecendo nesse momento com
o termo “AI” ou Artificial Intelligence”, que está
bombando (como se diz nas redes) na área jurídica!
Parece que o santo graal para solução de todos os
problemas do mercado jurídicos é a “AI” e muito se
publica e se compartilha sobre o assunto (eu mes-
mo, inclusive).
Vamos então entendê-la melhor:
Primeiro ponto: O termo inteligência artificial foi
moldado nos anos 60 pelo cientista John McCarthy:
“AI is the science and engineering of making inte-
ligente machines, especially intelligent computer
programs” e, desde lá, vários cientistas e pesquisa-
dores desenvolveram e ainda desenvolvem esses
programas.
Segundo ponto: Inteligência artificial, nada mais é
do que uma série de algoritmos matemáticos e/ou
estatísticos muito complexos, que permitem que
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