Revista Ações Legais - page 82

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Por José Paulo Graciotti, engenheiro,
membro da ILTA– International Legal
Technology Association e da ALA –
Association of Legal Administrators
tarmos rapidamente a ela, mas por outro lado gera uma insegurança (passageira) em
relação ao novo.
Quem é mais velho (como eu) há de se lembrar da reação de alguns advogados quando
do aparecimento dos processadores de texto (Wordstar eWord), quando argumentavam
que com a possibilidade de se reutilizar documentos gravados e o usar o “copy& paste”
deixariam de pensar mais! Imagina-se atualmente um advogado sem um processador de
texto em seu computador? Alguém ficou mais burro?
Como já disse anteriormente, não tenho a visão “dark” onde, no futuro, os advogados
seriam substituídos por máquinas e sim uma visão mais pragmática, onde esses profis-
sionais serão forçados a se adaptar às mudanças e alterar (para melhor) suas formas de
trabalhar commaior utilização do cérebro para as decisões complexas e deixar a máquina
fazer procedimentos mais repetitivos e, por incrível que pareça, “menos inteligentes”.
"A verdade é que, mesmo
sendo uma evolução
natural da tecnologia, é a
primeira vez que ela atinge
o mercado jurídico com
tanta intensidade"
ARTIGO
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