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e tutela coletiva de direitos” e “Eficácia das
sentenças na jurisdição constitucional”. O
ministro também figura como coautor em 27
outros livros, além de ter publicados dezenas
de artigos em revistas especializadas em Di-
reito.
Atuação na relatoria da Lava Jato
O ministro Teori Zavascki estava no Supremo
Tribunal Federal (STF) desde 2012, quando foi
indicado pela então presidente Dilma Rousseff para a vaga do ministro Cezar Peluso. Em
2014, com a deflagração da Lava Jato pela Polícia Federal e a menção de políticos com
foro privilegiado por delatores, Teori passou a ser o relator na Corte da maior investiga-
ção sobre corrupção da história do país.
Em março de 2015, Teori autorizou a abertura de inquérito para investigar 47 políticos
suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras investigado pela
Operação Lava Jato.
O ministro negou, em maio de 2016, um re-
curso da Advocacia-Geral da Unão (AGU) que
buscava anular o processo que levou ao im-
peachment de Dilma Rousseff.
Ao longo de sua atuação como relator da
Lava jato no STF, Zavascki classificou como
"lamentável" os vazamentos de termos das
delações de executivos da Odebrecht antes
do envio ao Supremo pela Procuradoria-Ge-
ral da República (PGR).
Entre suas notórias decisões relativas à operação estão a determinação do arquivamento
de um inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a transfe-
rência da investigação contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para SérgioMoro
e a ordem de prisão do então senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), em 2015. Delcídio
foi o primeiro senador a ser detido no exercício do mandato. Zavascki negou, ainda, um
pedido para que investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estão
nas mãos do juiz Sérgio Moro, fossem suspensas e remetidas ao Supremo.
Além disso, em julho passado, Teori determinou a anulação da gravação de uma conver-
ESPECIAL