Revista Ações Legais - page 100

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ARTIGO
Prevenção de fraudes em
sistemas legados
N
oBrasil ainda existe umnúmeromuitogrande
de empresas que utilizam sistemas legados
dando suporte às suas atividades controla-
das em ERP´s. Na maioria dos casos estas atividades
apresentam baixo ou nenhum retorno financeiro,
por isso a desculpa de não investir na integração tec-
nológica do processo.
É muito comum também, quando ocorre a imple-
mentação de um ERP moderno e caro, que as em-
presas decidam deixar de fora inicialmente algumas
atividades por questões de custo, complexidade ou
até mesmo por pura procrastinação. E a tal “segun-
da fase de implementação” nunca chega, fazendo
com que os sistemas legados ganhem sobrevida.
Os sistemas legados geralmente nascem de duas si-
tuações distintas: foram implementados em um mo-
mento em que empresa possuía faturamento mais
baixo e, obviamente, optou por um sistema mais ba-
rato, ou não encontrou solução no mercado e contra-
tou profissionais para umdesenvolvimento “caseiro”.
Independentemente da situação vivenciada pela
empresa, o fato é que os sistemas legados possuem
níveis de segurança e até mesmo de governança bai-
xíssimos, para não dizer inexistentes.
E aí chegamos ao assunto abordado neste artigo: o
aumento recente de atividades fraudulentas pratica-
das por funcionários e que em sua maioria ocorrem
nos sistemas legados.
Participo frequentemente de projetos para investi-
Foto: Divulgação
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