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-presidente da OAB Paraná Cássio Telles; do
secretário-geral Eroulths Cortiano Junior;
da secretária-geral adjunta, Iverly Antiquei-
ra Dias Ferreira, além de conselheiros esta-
duais da Seccional.
Representatividade
“As entidades que representam a socie-
dade civil paranaense, o setor produtivo,
o comércio, prestadores de serviço, oficial-
mente lançam este movimento intitulado
“Menos tributos, mais respeito”, com a
especial finalidade de convocar toda socie-
dade paranaense a uma grande reflexão
neste momento de crise econômica e polí-
tica do nosso país, com a especial intenção
de transmitir um recado muito claro, muito
objetivo aos nossos governantes dizendo
que a solução para a crise econômica deve
passar por amplas reformas na administra-
ção pública, reformas verdadeiras na redu-
ção dos espaços desnecessários do estado,
dessa máquina pesada e ineficiente e não
apenas pela simples opção do aumento
da carga tributária, punindo e sacrificando
ainda mais a sociedade brasileira que não
aguenta mais o pagamento dessa conta da
negligência, da imprudência, da ineficácia
das ações públicas”, afirmou o presidente
da OAB Paraná, Juliano Breda.
“Nós queremos mais respeito, queremos
uma relação diferenciada da população
com o estado, queremos diálogo, o que
não temos até agora. Queremos transpa-
rência cada vez mais nas contas públicas.
Queremos que a representação política
seja aperfeiçoada para responder efetiva-
mente as necessidades legislativas e aos desígnios da nossa população. Não aguentamos
mais pagar a conta da ineficiência administrativa do estado brasileiro. É chegada hora de
uma mudança na relação da cidadania em relação aos poderes públicos”, destacou ainda
Breda.
No limite
“Chegamos no limite da tolerância no que diz respeito a uma carga tributária, que se es-
tivesse resolvendo os problemas de caixa dos municípios, do Paraná e do Brasil, nós, do
setor econômico e produtivo, estaríamos muito felizes, só que a ânsia de arrecadar não
tem tamanho, não tem limites”, afirmou o presidente da FIEP e coordenador do G7, Ed-
son Campagnolo. O presidente da FIEP ainda lembrou que a sociedade acaba não tendo
sua posição defendida no Legislativo. “Um deputado, um vereador, um deputado fede-
ral, um senador foram eleitos para fiscalizar o Executivo e o que acontece, muitas vezes,
como aconteceu no Paraná, por exemplo, em dezembro, a Assembleia Legislativa acaba
servindo para que o Executivo possa mandar novos e novos projetos de lei aumentando
a carga tributária”, desabafou. “O que talvez tenha motivado essa reunião, é que nós es-
távamos no limite e quando a OAB nos procurou para debater mais um projeto de lei nós
imediatamente assumimos o compromisso. O estado do Paraná, que tem sido um berço
de uma esperança da nação, com a operação Lava Jato, pode ser o berço desse movi-
mento “Menos tributos, mais respeito” porque não suportamos mais tudo o que está
acontecendo”, disse. Campagnolo ainda comentou que as Federações das Indústrias de
DESTAQUE