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participar, efetivamente, da campanha eleitoral. E é um quadro que tende a piorar nas
próximas eleições, segundo as palestrantes, com o fim das coligações partidárias, mas
com a manutenção da cota de gênero.
“A partir do momento em que as mulheres perceberem que é um processo sério, que os
partidos assumirem um compromisso com a democracia e passarem a investir na capa-
citação das mulheres, incentiva-las a participar com protagonismo e não apenas como
número, teremos uma situação diferente. Amulher quer estar mais presente, mas ela não
quer participar de conluios. Então é preciso dar condições iguais de participação, dividir