Revista Ações Legais - page 23

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Índices preocupantes
Sandra Lia Bazzo Barwinski demonstrou
preocupação pelo baixo índice de utilização
da Lei Maria da Penha. “A lei não é aplicada
porque não aplicamos. É algo emblemático
para nós da advocacia, pois nós atendemos
e não conseguimos dar as respostas”, disse.
A advogada também falou sobre o número
elevado de adolescentes grávidas em Curi-
tiba. “Isso é muito sério. Há uma redução
considerável de desenvolvimento dessas
meninas em relação aos meninos”, afirmou.
Representatividade
“A representatividade do lugar em que es-
tamos, devemos a quem nos colocou lá”,
disse a presidente da Comissão da Mulher
Advogada da OAB Paraná, Mariana Lopes.
“Meu lugar de poder empondera outras
mulheres”, afirmou. A advogada, que so-
freu violação de prerrogativas, trabalha
para que a lei Julia Matos – que garante o
respeito às prerrogativas da advogada –
seja aplicada em todo o Paraná. “Hoje o al-
cance dessa lei é maior do que em Brasília,
onde foi criada”, explicou. “O que eu vivi
não me fez vítima, me fez autora para fazer
a diferença”, concluiu.
Durante o evento, o IAP assinou um termo
de cooperação com a FEMPAR, para pro-
mover o intercâmbio acadêmico e cultural
nos temas sensíveis, relevantes e atuais da
realidade, tais como a discussão e reflexão
para a promoção da equidade de gênero
nas instituições de Justiça.
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