Revista Ações Legais - page 6-7

7
6
Editora
NCA Comunicação
Jornalista responsável
Maria Isabel Ritzmann
MTB 5838
Redação
Ana Maria Ferrarini
Tatiana de Oliveira
Zinho Gomes
Fotos
NCA Comunicação
Divulgação
Correspondência
Rua Engenheiros Rebouças, 2541
Fone/Fax 055 41 3333-8017
Distribuição
Digital
Projeto Gráfico,
Ilustração e Design
Marcelo Menezes Vianna
As opiniões expressas em
matérias ou artigos assinados são
de responsabilidade de
seus autores.
EXPEDIENTE
EDITORIAL
Uma atitude de todos para o
bem-estar da vida urbana.
O acesso das mulheres a atividades remuneradas e a redução das lacunas de gênero no mer-
cado de trabalho são cruciais para o crescimento, a igualdade e a diminuição da pobreza na
América Latina e no Caribe, destacou estudo de Comissão Econômica para a América Latina e
o Caribe (CEPAL) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo a publicação Conjuntura Laboral na América Latina e no Caribe, entre as tendências
mais importantes que o mercado de trabalho enfrenta na América Latina está o grande au-
mento da participação das mulheres em atividades remuneradas.
Nos últimos 30 anos, a taxa média de participação de mulheres com 15 anos ou mais no mer-
cado de trabalho latino-americano aumentou 11 pontos percentuais, um ritmo superior ao
de outras regiões do mundo. No entanto, ainda existem grandes diferenças entre os países,
tanto na taxa de crescimento quanto nos níveis alcançados de participação do trabalho femi-
nino, e um atraso significativo em comparação aos países desenvolvidos.
Apesar de redução recente, a diferença entre a taxa de participação de homens e mulheres
no mercado de trabalho latino-americano era de 25,9 pontos percentuais em 2018, indicou a
publicação.
O estudo acrescentou que, para entender a evolução da taxa de participação do trabalho
feminino na América Latina e analisar as perspectivas para o futuro, é crucial entender que a
decisão de participar de atividades remuneradas é influenciada por diversas circunstâncias e,
por sua vez, temum impacto emoutras decisões, principalmente no investimento emeduca-
ção e nas relacionadas à família.
O relatório indicou que a incorporação de novas tecnologias poderia gerar um aumento na
participação das mulheres em atividades remuneradas. No entanto, alertou que uma maior
participação não implica necessariamente uma maior qualidade de emprego ou de qualidade
de vida, enfatizando ser necessário incorporar algumas políticas para evitar maior inseguran-
ça e sobrecarga de trabalho.
As organizações acrescentaram que o baixo crescimento econômico registrado no primeiro
semestre do ano afetou a criação de empregos e as condições de trabalho nos países da re-
gião. Por um lado, o autoemprego (que geralmente é de qualidade inferior) continuou cres-
cendomais do que os empregos assalariados durante esse período. Aomesmo tempo, a con-
centração de empregos nos setores de serviços manteve-se firme, enquanto o crescimento
do emprego industrial observado desde 2017 vem diminuindo e desacelerando.
Emresumo, as organizações das Nações Unidas afirmaramque, em2019, os setores e catego-
rias que tendem a criar empregos de melhor qualidade estão perdendo terreno para setores
nos quais prevalece a criação de empregos com condições de trabalho mais informais. Além
disso, o salário real médio do emprego registrado e o salário mínimo real estão crescendo a
uma taxa mais baixa do que nos anos anteriores.
Por fim, dadas as expectativas moderadas de crescimento econômico global e regional para
2019, CEPAL e OIT disseram esperar que o ano se encerre com um ligeiro aumento nas taxas
regionais de desemprego, que seria de cerca de 9,4% para as áreas urbanas (comparado a
9,3% registrados em 2018).
1,2-3,4-5 8-9,10-11,12-13,14-15,16-17,18-19,20-21,22-23,24-25,26-27,...
Powered by FlippingBook